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Principais dívidas das famílias são com cartão de crédito

Percentual de famílias endividadas caiu e a proporção das inadimplentes manteve-se estável entre agosto e setembro


	Inadimplência: principais dívidas das famílias são com cartões de crédito e carnês
 (Getty Images)

Inadimplência: principais dívidas das famílias são com cartões de crédito e carnês (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 18h59.

Rio de Janeiro - O percentual de famílias endividadas caiu e a proporção das inadimplentes manteve-se estável na passagem de agosto para setembro deste ano.

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 63,1% das famílias têm dívidas em setembro.

Em agosto, o percentual era 63,6%.

Já os inadimplentes, ou seja, aqueles que têm dívidas em atraso, mantiveram-se em 19,2%, de acordo com a pesquisa da CNC.

A Peic mostra que o percentual de pessoas muito endividadas caiu de 12,4% em agosto para 11,5% em setembro.

As principais dívidas das famílias são com cartões de crédito (75,1%), carnês (17,3%), financiamento de carro (14,1%), crédito pessoal (9,6%), financiamento de casa (8,2%) e cheque especial (5,8%).

O tempo médio do atraso do pagamento das dívidas é 58,4 dias.

Em média, as famílias comprometem 30% de suas rendas com isso.

A pesquisa da CNC também mostrou que o percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas caiu de 6,5% em agosto para 5,9% em setembro.

Na comparação com setembro do ano passado, houve aumento do endividamento, mas quedas na inadimplência e no percentual de famílias sem condições de pagar as dívidas, já que naquela ocasião, os percentuais eram respectivamente 61,4%, 20,6% e 7%.

“As famílias continuaram se endividando neste ano, mas o perfil de endividamento está melhorando. A gente pode ver isso através da Peic, que mostra dados mais favoráveis de inadimplência [em relação a 2013] e na percepção das famílias sobre suas dívidas, já que uma proporção menor disse estar 'muito endividada'. E também através dos dados de crédito, que tem crescido de forma mais moderada”, disse a economista da CNC, Marianne Hanson.

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