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Cenário reforça educação financeira, diz presidente da CVM

"É de interesse da CVM que as pessoas estejam bem informadas", afirmou Leonardo Gomes Pereira, durante a abertura do Encontro com Investidores

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 15h50.

Brasília - O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Gomes Pereira, afirmou nesta quinta-feira que o novo cenário macroeconômico brasileiro, com patamar de juros menores e nova remuneração da caderneta de poupança, reforça a importância da educação financeira.

De acordo com Pereira, a instituição elaborou quatro boletins de proteção ao investidor e consumidor, que devem ser impressos este ano. "É de interesse da CVM que as pessoas estejam bem informadas", afirmou, durante a abertura do Encontro com Investidores, evento realizado no Ministério da Justiça.

Já a titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira da Silva, destacou que o País passa por um novo momento e que há uma nova faceta do cidadão, que é o "consumidor".

"Esse cidadão consumidor passou a ocupar mais a agenda do governo. Este é o sintoma claro do momento que o País vive", afirmou no mesmo evento, realizado em Brasília. É papel da CVM e da Senacon, de acordo com a secretária, tentar garantir que o investimento seja seguro, e não uma fraude aos consumidores. "Quando ainda não estava na moda a defesa do consumidor, nós (CVM e Ministério da Justiça) já éramos parceiros", lembrou.

Ela afirmou que os Procons são como um pronto-socorro da cidadania. "Às vezes, os consumidores querem até saber como fazem para se separar no casamento", ilustrou.

Juliana salientou que o papel do governo é evitar que práticas abusivas e desleais na oferta de crédito e também emancipar cada dia mais o consumidor brasileiro para que ele seja capaz de não cair em algumas armadilhas e que às vezes são colocadas no uso do crédito, em investimentos de grande risco. "Sempre que tenho oportunidade, explico às pessoas que dinheiro não bate à porta. 'Fique rico hoje', isso não existe", citou.

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