Minhas Finanças

Preços de imóveis residenciais caem 0,32% no ano até novembro, diz FipeZap

Considerando uma inflação pelo IPCA de 3,76%, o movimento representa uma perda real de 3,94% dos preços

São Paulo: cidade se mantém como a segunda mais cara do país para compra de imóveis, com valor de R$ 8.841 por metro quadrado, em média (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

São Paulo: cidade se mantém como a segunda mais cara do país para compra de imóveis, com valor de R$ 8.841 por metro quadrado, em média (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 10h38.

Perto do fechamento do ano, os preços dos imóveis residenciais no país ficaram praticamente estáveis em novembro, acumulando queda no ano de 0,32%, o que, considerando uma inflação pelo IPCA de 3,76%, representa uma perda real de 3,94%. Os cálculos levam em conta o Índice FipeZap – que monitora o comportamento do preço de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras.

O índice encerrou novembro praticamente estável, com variação de +0,06% em relação a outubro. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a inflação esperada para o mês é de -0,06%, considerando o IPCA do IBGE. No acumulado do ano, o preço dos imóveis recuou 0,32% em termos nominais, o que corresponde a uma queda real de 3,94%, considerando a inflação acumulada de 3.76% no período. Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap aponta recuo nominal de 0,31% no preço médio de venda de imóveis residenciais. Considerando a inflação,o Índice FipeZap acumula queda real de 4,35% nos últimos 12 meses.

Neste mês, 10 das 20 cidades monitoradas pela FipeZap registraram aumento mensal de preço igual ou superior a +0,10%, com as altas mais expressivas observadas em: Curitiba (+1,72%), Florianópolis (+0,65%) e Contagem (+0,53%). Já entre as 5 cidades monitoradas que apresentaram variação nominal do preço anunciado igual ou inferior a -0,10% em novembro, as quedas mais expressivas foram notadas em: Niterói (-0,49%), Recife (-0,34%) e Rio de Janeiro (-0,33%).

No acumulado do ano até novembro, 5 das 20 cidades monitoradas registram queda nominal no preço de venda residencial (igual ou superior a -0,10%), destacando-se: Rio de Janeiro (-3,57%), Niterói (-3,55%) e Fortaleza (-2,04%). Já entre as 12 cidades com aumento de preço igual ou acima de 0,10%, as variações mais expressivas foram registradas em: São Caetano do Sul (+2,31%), Goiânia (+2,11%) e Vitória (+2,01%).

Nos últimos 12 meses, 6 das 20 cidades pesquisadas apresentaram queda nominal no preço inferior a 0,10%, entre as quais vale citar: Rio de Janeiro (3,80%), Niterói (-3,71%) e Fortaleza (-2,05%). Considerando aquelas cidades em que houve aumento nominal do preço médio, as maiores variações foram registradas em São Caetano do Sul (+3,03%), Vitória (+2,64%) e Goiânia (+2,57%). Todas as cidades monitoradas apresentaram variação de preço inferior à inflação acumulada no período (+4,22%).

Em novembro de 2018, o valor médio de venda dos imóveis residenciais nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.521/m². Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o m² mais elevado do país (R$ 9.405/m²), seguida por São Paulo (R$ 8.841/m²) e Distrito Federal (R$ 7.787/m²). Já as cidades monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m² foram Contagem (R$ 3.537/m²), Goiânia (R$ 4.194/m²) e Vila Velha (R$ 4.702/m²).

Acompanhe tudo sobre:guia-de-imoveisImóveisindice-fipezap

Mais de Minhas Finanças

Resultado da Mega-Sena concurso 2.817; prêmio é de R$ 3,4 milhões

Nova portaria do INSS suspende por seis meses bloqueio de benefícios por falta de prova de vida

Governo anuncia cancelamento do Bolsa Família para 1.199 candidatos eleitos em 2024

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro