(David McNew/Getty Images)
Os preços de passagens aéreas subiram quase 15% até fevereiro desde ano. Já ao longo do ano passado, as tarifas dispararam 19,3%. É o que afirma a pesquisa da Onfly, startup de gestão de viagens. Os dados do levantamento foram extraídos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
As passagens aéreas chegaram a ficar quatro vezes mais caras. Viagens curtas, como de Congonhas para Santos Dumont, no Rio de Janeiro foram as que tiveram as maiores variações.
“Em abril de 2021, nosso tíquete médio na Onfly era de R$ 1.052, com tempo de antecedência de compra de 8 dias. Atualmente, o tíquete médio está em R$ 2.155, com tempo de antecedência de 14 dias, o que mostra uma variação de 104% em um ano, mesmo com o cliente planejando para comprar com mais antecedência”, relata Marcelo Linhares, CEO da Onfly.
Dentre as justificativas que pressionaram o setor de aviação e os seus preços estão: a flexibilização das medidas da covid-19 e, por consequência, a possibilidade de viajar novamente – além da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que influenciou o preço do querosene de aviação.
Com o reaquecimento do turismo, as empresas diminuíram as opções promocionais e realizaram reajustes que também influenciaram os preços.
Segundo Linhares, quanto melhor o planejamento das viagens, maiores serão as economias para driblar os efeitos do aumento das passagens aéreas.
Uma passagem de Belo Horizonte para São Paulo, por exemplo, comprada com 16 dias de antecedência, pode ser encontrada por R$ 300. Porém, o mesmo trecho, comprando com um dia de antecedência, pode custar até cinco vezes mais.
Com a redução das promoções, quanto antes a passagem for comprada, maior a chance do viajante conseguir um valor mais em conta.