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Preço médio para comer fora de casa chega a R$ 40 no país; confira médias das capitais

Estudo mostra que São Luís, no Maranhão, é a capital brasileira com o custo médio mais elevado para comer fora de casa

Prato feito: variação de preços da alimentação fora de casa reflete a realidade econômica de cada região brasileira, aponta pesquisa (ThinkStock/Thinkstock)

Prato feito: variação de preços da alimentação fora de casa reflete a realidade econômica de cada região brasileira, aponta pesquisa (ThinkStock/Thinkstock)

No Brasil, o custo médio para comer fora de casa é de cerca de R$ 40,64. É o que aponta a pesquisa Preço Médio da Refeição Fora do Lar, realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

O estudo, realizado entre fevereiro e abril em 51 cidades brasileiras, além do Distrito Federal, mostra que a variação de preços da alimentação fora de casa reflete a realidade econômica de cada região.

Conforme a pesquisa, o Sudeste lidera o ranking como região mais cara, com preço médio de R$ 42,83. A região mais barata, por sua vez, é o Centro-Oeste, com uma média de R$ 34,20.

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São Luís, no Maranhão, é a cidade com preço médio mais alto para se alimentar fora de casa: R$ 51,91. Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro, com uma média de R$ 47,09, e em terceiro, Florianópolis, com R$ 46,75 em média.

Confira a seguir quanto os trabalhadores gastam, em média, pela refeição fora de casa nas capitais brasileiras:

  • São Luís - R$ 51,91
  • Rio de Janeiro - 47,09
  • Florianópolis - R$ 46,75
  • Aracaju - R$ 46,11
  • Natal - R$ 44,78
  • São Paulo - R$ 43,27
  • João Pessoa - R$ 42,76
  • Salvador - R$ 42,19
  • Recife - R$ 42,04
  • Belém - R$ 41,04
  • Vitória - R$ 39,66
  • Campo Grande - R$ 39,22
  • Curitiba - R$ 38,38
  • Belo Horizonte - R$ 36,83
  • Cuiabá - R$ 36,61
  • Palmas - R$ 36,61
  • Porto Alegre - R$ 36,12
  • Teresina - R$ 34,92
  • Maceió - R$ 34,76
  • Brasília - R$ 33,37
  • Manaus - R$ 31,91
  • Fortaleza - R$ 29,65
  • Goiânia - R$ 27,94

A pesquisa foi realizada em estabelecimentos que aceitam vale-refeição como forma de pagamento e se baseou no que o Programa de Alimentação do Trabalhador considera como refeição ideal: prato principal, bebida, sobremesa e café.

Sem o benefício-refeição, quanto do salário seria gasto?

Sem o vale-refeição, o trabalhador gastaria um terço do salário para almoçar fora. Isso porque o salário médio do trabalhador brasileiro, de acordo com o IBGE, é de R$ 2.548,00. Levando em conta a média nacional do almoço, o desembolso mensal seria de R$ 894,08, 17,4% maior do que o apurado em 2019, no período pré-pandemia.

"A evolução dos preços dos alimentos reforça a importância do benefício-refeição para que o trabalhador brasileiro tenha acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas", afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT. O benefício é concedido pelas empresas aos seus colaboradores há 46 anos, desde a criação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

Adaptação dos restaurantes ao cenário pós-pandemia

De promoções a trocas no cardápio, o estudo destaca como a maioria dos restaurantes tem trabalhado para se adaptar ao cenário pós-pandemia e evitar repassar a inflação ao consumidor. Com a retomada das atividades presenciais, é esperado que os preços se acomodem aos níveis pré-pandemia.

Alimentação: em casa X fora de casa

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), apurado pelo IBGE, a inflação da alimentação fora do lar foi menor que a da alimentação dentro do lar nos últimos 12 meses. Para os preços da alimentação fora do lar, ficou em 6,6%. Já a evolução dos preços da alimentação em domicílio chegou a 16,1%.

Algumas cidades, porém, têm sofrido mais com o impacto da inflação, como é o caso de São Paulo. De abril para maio, o custo da cesta básica na cidade, apurado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), superou o valor do salário-mínimo nacional e ficou em R$ 1.226,10.

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