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Preço emperra acerto entre Caixa e Panamericano

Por AE São Paulo - A negociação da Caixa Econômica Federal para a compra de parte do banco Panamericano, que pertence ao Grupo Silvio Santos, ainda não foi concluída por falta de um acordo quanto ao preço. O risco de crédito e contingências cíveis e trabalhistas dificultam essa definição, segundo fonte próxima aos assessores da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Por AE

São Paulo - A negociação da Caixa Econômica Federal para a compra de parte do banco Panamericano, que pertence ao Grupo Silvio Santos, ainda não foi concluída por falta de um acordo quanto ao preço. O risco de crédito e contingências cíveis e trabalhistas dificultam essa definição, segundo fonte próxima aos assessores da operação. “Esses contenciosos podem atrapalhar porque o comprador tende a elevar as estimativas de perdas dos processos judiciais para reduzir o preço a ser pago”, explicou a fonte. Procuradas pela reportagem, as duas instituições não se manifestaram sobre o assunto.

Um profissional próximo à Caixa, que falou sob a condição de não ter seu nome revelado, confirmou que essa é a maior preocupação no momento e, por essa razão, dificilmente o negócio será anunciado nesta semana. “Ainda estamos avaliando todas as questões de passivos cíveis e, principalmente, trabalhistas.”

O mais provável é que o anúncio da compra de pouco menos de 50% do Panamericano ocorra na próxima semana. A negociação de preço tem como ponto de partida uma faixa entre 1,6 vez e 1,8 vez o valor patrimonial do Panamericano, de R$ 1,553 bilhão no fim de setembro, segundo disse a fonte próxima aos assessores da operação. Esse valor ainda sofrerá um ajuste levando em conta as provisões para créditos duvidosos (PDD), que em setembro eram de R$ 588,5 milhões, e o contencioso judicial, que no último balanço do banco estava avaliado em R$ 4,5 milhões. Esse é o ponto de discordância.

Se for mesmo efetivada, a compra será feita por meio da recém-criada CaixaPar. O objetivo dessa nova empresa é comprar negócios que permitam ao banco público crescer em nichos pouco explorados pela instituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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