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Poupança tem melhor junho e semestre da série do BC

Conforme dados do BC divulgados na tarde desta quinta-feira, 04, a captação da poupança atingiu R$ 9,451 bilhões em junho


	A captação das cadernetas no país apresenta o melhor junho e o melhor primeiro semestre da série histórica do Banco Central (BC), que teve início em 1995
 (Marcos Santos/usp imagens)

A captação das cadernetas no país apresenta o melhor junho e o melhor primeiro semestre da série histórica do Banco Central (BC), que teve início em 1995 (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 15h37.

Brasília - O brasileiro continua a preferir a poupança como investimento. A captação das cadernetas no país apresenta o melhor junho e o melhor primeiro semestre da série histórica do Banco Central (BC), que teve início em 1995.

Conforme dados do BC divulgados na tarde desta quinta-feira, 04, a captação da poupança atingiu R$ 9,451 bilhões em junho, quando os depósitos somaram R$ 116,046 bilhões, ante saques de R$ 106,595 bilhões.

No primeiro semestre, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 28,273 bilhões. Até maio, o valor acumulado no ano estava em R$ 18,822 bilhões.

De acordo com o BC, neste ano até o mês passado, os depósitos somaram R$ 671,177 bilhões e os saques, R$ 642,903 bilhões. Com os dados de junho, o saldo da poupança, considerando os rendimentos, está em R$ 538,446 bilhões.

Junho

O volume de ingresso líquido na poupança em junho foi 84,77% maior do que em igual mês do ano passado, quando somou R$ 5,115 bilhões. A maior captação para o mês havia sido em junho de 2002, quando somou R$ 5,293 bilhões.

Um terço de toda a captação líquida da poupança em junho ocorreu no último dia útil do mês, que também foi o último dia útil do semestre. As informações do BC revelaram que, da entrada líquida mensal de R$ 9,451 bilhões, ingressaram R$ 3,105 bilhões apenas no dia 28. Nessa data, o volume de depósitos na caderneta foi de R$ 9,898 bilhões e o de retirada, de R$ 6,793 bilhões.

Rendimento

A preferência do brasileiro pela poupança persiste, apesar das mudanças nas regras de remuneração, que diminuíram a renda das aplicações feitas desde 4 de maio do ano passado. Sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, a remuneração passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).

Atualmente, a Selic está em 8% ao ano. Quando a taxa básica subir a partir de 8,75% ao ano passará a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.

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