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Pix já tem mais de 30 milhões de chaves cadastradas. Veja o passo a passo

Pagamento instantâneo permite que pessoas façam transferências bancárias 24 horas por dia, 7 dias por semana

A inscrição pode ser feita pelo internet banking de bancos ou fintechs que estejam aprovados para operar o meio de pagamento (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A inscrição pode ser feita pelo internet banking de bancos ou fintechs que estejam aprovados para operar o meio de pagamento (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 14 de outubro de 2020 às 13h01.

Última atualização em 20 de outubro de 2020 às 14h48.

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, já tem mais de 30 milhões de chaves cadastradas. O número leva em conta todas as chaves cadastradas desde segunda-feira passada, 5, quando o Banco Central iniciou os cadastros.

Um dos principais projetos do BC para incentivar maior competição entre as instituições financeiras, o Pix permite que pessoas façam transferências bancárias 24 horas por dia nos 365 dias do ano. O Pix será gratuito para pessoa física. Só haverá tarifa em duas hipóteses: quando o usuário receber recursos via Pix para pagamento de venda de produto ou de serviço prestado ou se usar os canais presenciais ou de telefonia para realizar um Pix, quando os meios eletrônicos estiverem disponíveis.

As chaves do Pix identificam a conta no pagamento instantâneo. Ao registrar a informação como chave, somente será necessário passar esse dado na hora de receber um pagamento. Por exemplo, quem registra o e-mail como chave não precisa passar o número da conta e CPF ao receber uma transferência. Basta passar o e-mail, o número de telefone celular ou CPF para quem vai fazer o pagamento.

Como cadastrar a chave no Pix?

A inscrição das chaves pode ser feita pelo internet banking de bancos ou fintechs que estejam aprovados para operar o meio de pagamento.

Cada usuário pode ter cinco chaves no Pix, ligadas a contas nas quais é o titular. Cada chave estará vinculada a uma conta e, sempre que alguém colocar a chave como “destinatário” no Pix, o dinheiro cairá nesta conta. Será possível, portanto, cadastrar o celular em um banco, o e-mail em uma fintech e o CPF em um segundo banco para uso em cada plataforma.

O usuário não precisa se preocupar em escolher a instituição financeira que atenda todas as suas necessidades agora. Isso porque, caso não fique satisfeito com a experiência, o Pix permitirá a portabilidade da chave para outra instituição quando o sistema começar a funcionar em 16 de novembro.

Cadastro da chave é obrigatório?

A chave é apenas um facilitador para receber um Pix. O BC recomenda que o usuário cadastre a chave quando quiser, e ressalta que o cadastro não é condição imprescindível para fazer um Pix. Será possível fazer um Pix usando os dados bancários das contas. No entanto, as chaves facilitam o processo.

Será possível registrar quatro tipos de chave: CPF, celular, e-mail ou “chave aleatória” — sequência gerada pelo sistema de pagamento instantâneo que pode ser vinculada a uma conta. A chave aleatória é uma alternativa para usuários que não queiram compartilhar informações pessoais e, para ela, não é necessário fazer um cadastro de chave.

Quais são as vantagens do Pix?

As transferências e os pagamentos são praticamente instantâneos. As instituições financeiras têm cumprido várias etapas de desenvolvimento, segurança e testes, exigidas pelo Banco Central, para que as operações aconteçam em até 10 segundos.

Não é preciso esperar por compensações que podem levar até dias. Além disso, o cliente deixa de pagar aos bancos taxas que podem chegar a 20 reais por operação.

 

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