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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
Os fundos de investimento brasileiros encerraram junho com um patrimônio administrado de 816,8 bilhões de reais. A cifra é 27% maior que os 643,2 bilhões verificados no mesmo mês de 2005. De acordo com a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), o montante também já superou os 719,9 bilhões com que a indústria de fundos encerrou o ano passado.
Além da rentabilidade das aplicações entre janeiro e junho, o forte aumento da captação líquida (novas aplicações menos resgates) também contribuiu para a expansão do patrimônio dos fundos. A captação líquida acumulada em seis meses foi de 43,2 bilhões de reais, valor 263% superior aos 11,9 bilhões obtidos no mesmo período de 2005. No mês de junho, porém, houve resgate líquido de 1,5 bilhão de reais.
As aplicações multimercado - fundos que mesclam investimentos em renda fixa, ações, dólar e derivativos - lideraram a captação líquida no semestre, com 13,873 bilhões de reais. Em seguida, vieram as opções de renda fixa, com 13,370 bilhões; os fundos de ações (4,313 bilhões); fundos de previdência (3,804 bilhões); fundos referenciados DI (3,543 bilhões); curto prazo (2,468 bilhões); fundos de direito creditório (2,419 bilhões). Os demais tipos de fundo somaram resgate líquido de 593 milhões de reais.
No acumulado do ano, os fundos de ações da Petrobras (aplicações com FGTS) lideram a rentabilidade, com alta de 19,15%. Em seguida, vieram os fundos da Petrobras cuja aplicação é com recursos dos próprios investidores, com alta de 18,70%. Fundos de ações que aplicam somente em papéis do setor energético vêm em terceiro, com alta de 16,89%.