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Pagamento do novo auxílio emergencial começa dia 6 de abril

Receberá o benefício quem estava recebendo o auxílio em dezembro do ano passado

Auxílio emergencial: o valor de quatro parcelas de 250 reais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Auxílio emergencial: o valor de quatro parcelas de 250 reais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 31 de março de 2021 às 11h53.

Última atualização em 31 de março de 2021 às 13h05.

O governo detalhou na manhã desta quarta-feira, 31, sobre o pagamento do novo auxílio emergencial. O pagamento da nova rodada terá início no dia 6 de abril. Serão beneficiadas cerca de 40 milhões de famílias. O calendário será divulgado na tarde de hoje. 

O auxílio será no valor de quatro parcelas de 250 reais, sendo limitado a um beneficiário por família. No caso das mulheres provedoras de família monoparental, o valor do auxílio emergencial será de 375 reais. Em caso de família unipessoal (solteiros, viúvos), o valor do benefício será de 150 reais.  

Receberá o pagamento os beneficiários que já estavam recebendo em dezembro do ano passado. A partir de terça-feira, 2, os trabalhadores poderão consultar se receberão a nova rodada do auxílio emergencial por meio do site da Dataprev, empresa estatal responsável por processar os pedidos. 

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, explicou que o pagamento ocorrerá como no ano passado, primeiro o depósito na conta e depois o saque.  “Vamos evitar aglomerações nas agências. Primeiro, os depósitos serão nas contas digitais. Todos já tem as contas. Não há necessidade de abrir novamente. Em seguida, o dinheiro poderá ser sacado.” 

O evento foi realizado no Palácio do Planalto e teve a participação do presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro voltou a criticar a política de lockdown adotada em vários estados e disse estar preocupado com o desemprego no país. 

“Estamos preocupados com as mortes. Hoje, o nosso comitê se reuniu de manhã com as autoridades previstas. E como sempre disse. Temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Não é em casa que vamos solucionar este problema.” 

O presidente disse ainda que o governo não pode continuar com o pagamento do auxílio emergencial por muito tempo já que “pode desequilibrar a economia brasileira.” Por fim, ele pediu que a política de lockdown seja revista pelos governadores e prefeitos. "Só assim voltaremos à normalidade." 

 

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