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Pagamento com PIX supera cartão e TED no país

No ano passado, as transações com PIX somaram 24 bilhões e movimentaram cerca de R$ 11 trilhões

PIX: é meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros (Banco Central/Divulgação)

PIX: é meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros (Banco Central/Divulgação)

Karla Mamona
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 29 de março de 2023 às 12h03.

Última atualização em 29 de março de 2023 às 12h31.

O PIX é de longe o meio de pagamento mais popular do país. As transações realizadas com sistema do Banco Central superam as transações realizadas com cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques. No ano passado, as transações com PIX somaram 24 bilhões, enquanto os outros juntos somam 20,9 bilhões. Os dados foram divulgados pela Federação dos Bancos nesta quarta-feira, 29.

Depois do PIX, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguido de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.

Valores pagos com PIX

Ao analisar os valores transacionados, o PIX perde apenas para a TED (Transferência Eletrônica Disponível). No passado, foram transacionados R$ 10,9 trilhões pelo PIX e R$ 40,7 trilhões pela TED.(Transferência Eletrônica Disponível). Após a TED,

“As transações feitas com o PIX continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira”, diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Número de transaçõesValores transacionados
PIX24,1 bilhõesTEDR$ 40,7 trilhões
Cartão de crédito18,2 bilhõesPIXR$ 10,9 trilhões
Cartão de débito15,6 bilhõesBoletoR$ 5,3 trilhões
Boleto4,03 bilhõesCartão de créditoR$ 2,09 trilhões
TED1,01 bilhãoCartão de débitoR$ 992 bilhões
Cheques202,8 milhõesChequesR$ 666,8 bilhões
DOC59 milhõesDOCR$ 55,7 bilhões

O levantamento aponta ainda que a população está usando o PIX como meio de pagamento de menor valor, "como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia, e desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro", acrescenta Sidney.

Em janeiro desse ano, passou a valer novas regras de limites do PIX. Desde o dia 2 de janeiro, os bancos não precisam mais impor limites de valor, apenas restrição por período de tempo. Antes da mudança, quem tinha um limite de R$ 1.000 por transação e R$ 3.000 por dia, por exemplo, precisava fazer três operações para movimentar o valor máximo diário. Agora, poderá fazer uma única transação de R$ 3.000.  Além disso, o BC  elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades PIX Saque e PIX Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3.000 durante o dia e de R$ 100 para R$ 1.000 no período noturno.

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