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Os melhores e piores investimentos de setembro

Bolsa brasileira teve performance positiva no mês e fundos que replicam o Ibovespa ganharam mais

Colunas de moedas: títulos públicos com prazos mais longos sofreram mais por conta da ainda alta incerteza eleitoral (denphumi/Thinkstock)

Colunas de moedas: títulos públicos com prazos mais longos sofreram mais por conta da ainda alta incerteza eleitoral (denphumi/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 18h48.

Última atualização em 28 de setembro de 2018 às 18h49.

São Paulo — O principal índice da bolsa, o Ibovespa, subiu 3,85% em setembro, o que fez com que os fundos indexados, que replicam o índice, fiquem no topo do ranking de melhores investimentos do mês elaborado pelo site EXAME, com uma alta de 1,58%.

A moeda americana, que havia registrado uma forte alta no mês anterior, teve uma queda de 0,87% no período ante o real.

De acordo com Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, esse movimento de valorização das ações brasileiras se deve a um maior fluxo de investimento estrangeiro no país. As commodities também fecharam o mês em alta, o que tem um viés positivo para países emergentes, como o Brasil. "Isso tudo aconteceu apesar da ainda alta incerteza do cenário eleitoral".

Os fundos de renda fixa que investem no exterior ocuparam a segunda colocação no ranking, com alta de 1,02% no mês, seguido pelo Tesouro IPCA+ 2019, que se beneficiou de uma taxa Selic inalterada e um cenário ainda benigno para a inflação.

Já na lanterna do ranking, ficaram os títulos do Tesouro Direto com prazos mais longos, que vêm sofrendo com o risco de que os candidatos à presidência não façam as reformas necessárias para que a economia do país volte a crescer.

Confira o ranking de investimentos de setembro:

InvestimentoDesempenho em setembro (em %)Desempenho em 2018 (em %)
Fundos de Ações Indexados*1,581,23
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior*1,025,22
Tesouro IPCA+ 2019 (NTN-B Principal)0,825,46
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2021 (NTN-F)0,815,19
Fundos Multimercados Investimento no Exterior*0,7410,35
Tesouro Prefixado 2021 (LTN)0,745,40
Fundos Cambiais*0,6425,48
Tesouro Prefixado 2019 (LTN)0,595,05
Fundos Multimercados Livre*0,556,55
Fundos Renda Fixa Indexados*0,494,00
Tesouro Selic 2021 (LFT)0,474,69
Tesouro Selic 2023 (LFT)0,414,56
Poupança**0,373,08
Fundos Renda Fixa Simples*0,313,96
Fundos de Ações Investimento no Exterior*0,24-0,21
Fundos de Ações Livre*0,04-0,59
Fundo de Ações Dividendos*-0,28-3,14
Ouro B3 (250 gramas)-2,2313,45
Fundos de Ações Small Caps*-2,44-8,98
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN-B)-3,590,54
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN-B)-4,74-1,45
Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal)-6,42-2,63

Referências

InvestimentoDesempenho em setembro (em %)Desempenho em 2018 (em %)
Ibovespa3,854,19
Selic***0,544,84
CDI***0,544,84
IPCA0,404,28
Dólar comercial-0,8721,8

*Até 27 de setembro, dado mais atual disponível na Anbima
**Até 27 de setembro
***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 de setembro
*****Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
Fontes: Anbima, BM&FBovespa, Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional.

Em todos os casos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos do site EXAME considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e em 2018, sem descontar Imposto de Renda. Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%.

Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. Veja o passo a passo para investir no Tesouro Direto e como escolher a corretora. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda e a aplicação em ouro também é isenta de IR até 20 mil reais.

 

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