A TAM anunciou, nesta quarta-feira (12/4), o encerramento de sua oferta pública de ações, na qual foram captados 1,559 bilhão de reais. Dessa quantia, porém, apenas 273,164 milhões irão para o caixa da companhia, já que o restante refere-se à venda secundária de papéis, cujos recursos serão destinados diretamente aos acionistas da TAM que se desfizeram destas ações, como o Brasil Private Equity e o Latin America Capital Partners II.

No total, foram distribuídos 37,122 milhões de ações preferenciais, ao preço de 42 reais por papel. O montante é composto por 5 milhões de títulos da oferta primária, 30,618 milhões de ações da oferta secundária, além de dois lotes suplementares. O primeiro, com 400 779 papéis, foi distribuído no Brasil para atender ao excesso de demanda dos investidores domésticos. O segundo, com 1,103 milhão de títulos, foi vendido no exterior, sob a forma de American Depositary Shares (ADSs), para suprir o excedente de pedidos dos estrangeiros. Os recursos financeiros embolsados pela TAM na operação referem-se apenas à oferta primária e aos lotes suplementares.

No Brasil, a oferta contou com a participação de 3 891 compradores, que absorveram 12,149 milhões de ações. A maioria - 3 510 - é de pessoas físicas, que adquiriram 1,293 milhão de ações. Embora menos numerosos, os 161 fundos de investimento participantes compraram a maior parcela de papéis - 5,890 milhões de ações.