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O que os apps para pagar com celular têm de bom e ruim, segundo a Proteste

Estudo da associação de consumidores mostra os prós e contras de pagar compras com os aplicativos Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay

Apps de pagamento por celular: Consumidor não precisa carregar o cartão (Samsung/Divulgação)

Apps de pagamento por celular: Consumidor não precisa carregar o cartão (Samsung/Divulgação)

Júlia Lewgoy

Júlia Lewgoy

Publicado em 23 de julho de 2018 às 05h00.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 05h00.

São Paulo - Os apps para pagar compras com o celular funcionam bem, porém muitas lojas ainda não aceitam essa forma de pagamento, segundo a Proteste. A associação de consumidores avaliou os pontos positivos e negativos dos três principais aplicativos: Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay.

Esses apps entram no Brasil para substituir os cartões de crédito e débito. Embora tragam segurança e praticidade, ainda são pouco usados no país. O maior desafio é encontrar estabelecimentos com funcionários que saibam fazer a cobrança com o smartphone, segundo a Proteste.

Os apps funcionam de forma parecida: os dados do cartão ficam armazenados no aplicativo e, a partir de então, o consumidor não precisa carregar o cartão, já que o smartphone substitui o plástico. Para usá-lo, basta aproximar o smartphone da máquina de cartão e liberar o pagamento na tela do celular, sem senha, por meio de impressão digital ou de reconhecimento facial, por exemplo.

Pelo smartphone, o vendedor deve digitar primeiro o valor, depois escolher a função de débito ou crédito, e, então, o consumidor pode aproximar o celular para o pagamento.

Nem todas as máquinas se conectam a todos os apps. É possível encontrar máquinas de cartão que não aceitam nenhum app, segundo a Proteste.Também é comum as máquinas não estarem configuradas para os aplicativos. Porém, essa realidade deve mudar em breve, já que os lojistas não vão querer perder vendas por falta da máquina.

No estudo, a Proteste avaliou a compatibilidade dos apps com aparelhos e bancos e os prós e contras de cada aplicativo. A maior diferença entre os apps é os bancos e cartões com que trabalham. Além de compatíveis com o aplicativo, eles precisam ser aceitos nas máquinas das lojas.

A seguir, confira os aparelhos e os bancos de cada aplicativo, além dos prós e contras de cada app:

Samsung Pay

Aparelhos: a partir das versões Galaxy S6, Note 5, A52010 ou J5 Pro.

Bancos: Bradesco, Banco do Brasil, Neon, Inter, Banrisul, Caixa, Next, Porto Seguro, Santander e Brasil Pré-Pagos.

Prós: Aceita mais bancos do que os outros aplicativos e pode ser usado em mais máquinas, porque disponibiliza as tecnologias MST e NFC.

Contras: Pode ser baixado em apenas alguns aparelhos Samsung. Não aceita todos os bancos e cartões, nem é mais rápido que os outros aplicativos.

Google Pay

Aparelhos: Modelos com Android versão KitKat 4.4 ou mais recente.

Bancos: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Neon, Porto Seguro e Brasil Pré-Pagos.

Prós: Funciona em mais aparelhos do que os outros aplicativos. É rápido e traz ofertas exclusivas.

Contas: São aplicáveis apenas para aparelhos Android, versão KitKat 4.4 ou mais recente. Não aceita todos os bancos, nem cartões, e pode ser usado apenas em máquinas com NFC.

Apple Pay

Aparelhos: Do iPhone 6 em diante e nos iPad (2017 e 2018), iPad Pro, iPad Air 2, iPad mini 3 e iPad mini 4 (todos devem ter o iOS atualizado a partir do iOS 11.2).

Bancos: Apenas Itaú.

Prós: É rápido e pode ser usado no MacBook Pro com Touch ID.

Contas: Funciona apenas em alguns aparelhos Apple. Inicialmente, é restrito ao banco Itaú e é aceito somente em máquinas com NFC.

Apps sem máquina de cartão

Existem outros aplicativos que apenas transferem dinheiro entre os usuários e não exigem  uma máquina de cartão de crédito, como Paypal, 4all, PicPay e BePay.

Na China, esse é o meio de pagamento mais solicitado nos estabelecimentos, porque corta o custo de manter uma máquina de cartão, segundo o responsável pelo estudo da Proteste, Rafael Bomfim. Para utilizar esses apps, basta a leitura de um QR Code, gerado por cada usuário.

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