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O que há de melhor na Expo Money

Brasileiros poderão se aprimorar na arte de investir na principal feira brasileira de educação financeira, que acontece em São Paulo de 22 a 24 de setembro

Palestra na Expo Money: maior feira de educação financeira acontece em São Paulo de 22 a 24 de setembro (Divulgação)

Palestra na Expo Money: maior feira de educação financeira acontece em São Paulo de 22 a 24 de setembro (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 08h32.

São Paulo - Entre os dias 22 e 24 de setembro, acontece a edição paulistana da Expo Money, a maior feira de poupança e investimentos do Brasil. O evento contará com a participação de diversos especialistas em finanças pessoais, empresas com ações negociadas em bolsa e outras instituições do mercado financeiro, como bancos, fundos e corretoras. Realizado no Transamérica Expo Center, o evento costuma atrair desde pessoas que estão começando a pensar em planejamento financeiro a investidores tarimbados com vários anos de experiência no mercado. Abaixo, EXAME.com apresenta uma seleção das melhores atrações deste ano:

1 – Em ano ruim para bolsa, vale a pena entender a renda fixa

Quem acha que a bolsa continua muito arriscada e que as ações não devem se valorizar ao menos até que os Estados Unidos e a Europa encaminhem alguma solução para seus problemas deve se interessar pelas palestras da Expo Money sobre renda fixa. Nos dias 23 e 24, haverá apresentações sobre o Tesouro Direto, o sistema desenvolvido pelo Tesouro Nacional para vender títulos públicos federais diretamente a pequenos investidores. A vantagem de usar a plataforma é evitar as taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras, que muitas vezes podem inviabilizar aplicações em renda fixa por meio de fundos.

Em todos os dias da feira, também haverá apresentações do banco Sofisa sobre CDBs (certificados de depósitos bancários). Por meio desse tipo de CDBs, o investidor recebe remuneração em troca de um depósito de prazo mais longo em um banco. O Sofisa desenvolveu uma plataforma em que capta recursos por meio de CDBs e paga aos investidores ao menos 100% do CDI (pouco menos de 12% ao ano), sem cobrar outras taxas. É bem mais do que os grandes bancos de varejo costumam conceder por aplicações de características semelhantes. Vale lembrar que o Fundo Garantidor de Crédito, que conta com contribuições de todos os bancos brasileiros, somente garante depósitos de até 70.000 reais em caso de quebra de uma instituição financeira.

2 – Gustavo Cerbasi é, de novo, a grande estrela

Gustavo Cerbasi já vendeu mais de 1 milhão de livros, o que lhe garante o título de especialista em finanças pessoais mais pop do país. Na edição deste ano, o autor de "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" e "Cartas a um Jovem Investidor" falará sobre “Investimentos Inteligentes” no dia 23. As palestras de Cerbasi costumam ser indicadas a quem ainda não consegue planejar suas finanças, enfrenta dificuldades para poupar e não sabe direito onde investir o que consegue juntar. Em linguagem bastante simples, Cerbasi explica a importância de não gastar toda a renda para alcançar um futuro melhor. Ao menos com ele mesmo, a teoria funcionou. O palestrante costuma dizer que desde 2007, quando tinha 33 anos, já tem o dinheiro necessário para se aposentar precocemente. Ele também afirma que investe um terço do patrimônio em renda fixa, outro terço em ações e o resto em fundos imobiliários.

3 - “Cerbasi português” também vem ao Brasil

Uma das atrações internacionais da Expo Money em São Paulo, o especialista em finanças pessoais Pedro Queiroga Carrilho pode ser considerado o “Gustavo Cerbasi de Portugal”. Autor dos livros “O Seu Primeiro Milhão”, “O Primeiro Milhão para Casais” e “Descubra o Milionário que Há em Si”, Queiroga Carrilho é best-seller do gênero no país europeu e falará no dia 23 na feira.


4 – Greg Morris será o principal “grafista” da feira

Quem investe com base em análise técnica terá a oportunidade de ouvir Greg Morris, autor de diversos livros e artigos sobre gráficos de ações. Em duas palestras, uma no dia 22 e outra no dia 24, Morris falará sobre “A Verdade sobre os Gráficos da Bolsa” e “Os Modelos Técnicos de Administração de Dinheiro”. Seu livro mais conhecido é “Candlestick Charting Explained”, lançado em 2006, ainda sem tradução em português.

Nele, Morris destrincha o método desenvolvido pelos japoneses para análise gráfica por meio de “candlesticks” (ou candelabros, em português), que se tornou um dos mais populares do mundo. Os gráficos de “candlesticks” são montados a partir dos preços de abertura, fechamento, máximo e mínimo de um ativo em cada pregão. A partir da análise da figura formada, seria possível identificar tendências futuras para o comportamento dos ativos. O autor atualiza o conhecimento japonês, desenvolvido ainda no século XVIII para a análise dos preços futuros de arroz, com estudos ocidentais mais recentes e promete ensinar a detectar e evitar os falsos sinais dos gráficos.

5 – Empresas tiram dúvidas de acionistas e simpatizantes

Quem já investe ou tem interesse em se tornar acionista de companhias com ações negociadas na BM&FBovespa terá a oportunidade de tirar as dúvidas na Expo Money. Empresas como AES Tietê, CSN, Pão de Açúcar, Souza Cruz, SLC Agrícola, CCDI, CPFL, Light, Estácio, Totvs, Usiminas, Petrobras, Brasil Foods, e Mills enviarão representantes da área de relações com investidores, que farão palestras sobre os pontos fortes da própria companhia. O investidor também poderá procurar os estandes montados por essas empresas na feira e apresentar questionamentos diretos aos executivos das companhias.

6 – Especialista diz como conter o consumismo exagerado

Quem costuma gastar toda a renda antes do fim do mês deve se interessar pela palestra que a psicóloga Marcia Tolotti fará no dia 23 na Expo Money. Autora de livros como “As Armadilhas do Consumo” e “O Desafio da Independência Financeira e Afetiva”, ela costuma ensinar que a felicidade não pode ser encontrada no que as pessoas consomem. Ainda que emoções como a tristeza ou a vaidade levem muita gente a consumir irracionalmente, comprar demais e ficar endividado não beneficia ninguém – ou melhor, só ajuda a empresa que vende os produtos. O consumo sustentável seria, segundo ela, aquele que permite que as pessoas façam alguma poupança para um dia parar de trabalhar com conforto e também possam se precaver de eventualidades futuras. 

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