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O que fazer com o dinheiro extra da restituição do IR

Consultor dá dicas sobre como utilizar o dinheiro da restituição do Imposto de Renda


	Restituição do IR: no último lote, 1 milhão de contribuintes foram beneficiados
 (Thinkstock)

Restituição do IR: no último lote, 1 milhão de contribuintes foram beneficiados (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 09h22.

Se você foi um dos felizardos incluídos no quinto lote de restituição do Imposto de Renda 2015, que pagou R$ 1,4 bilhão aos contribuintes, o diretor da Mongeral Aegon Investimentos, Cláudio Pires, dá algumas dicas de como aproveitar da melhor forma o valor sem perdas e com oportunidade de bons investimentos.

Se a sua restituição não saiu ainda, vale já começar a pensar no que fazer com o dinheiro. No último lote, 1 milhão de contribuintes foram beneficiados. Ainda não há previsão de quando sairá o sexto lote.

Pague suas dívidas

A primeira recomendação do analista é: saia do vermelho. Dinheiro extra é ótimo para quitar dívidas que estejam prejudicando o orçamento da casa ou da família.

No atual cenário econômico com a taxa Selic acima de 14% ao ano, é essencial usar a restituição para quitar cheque especial, cartão de crédito ou empréstimos e contas atrasadas.

Esses débitos podem virar uma bola de neve difícil de controlar. Além disso, os juros geralmente são maiores que o rendimento dos investimentos. Aproveite esse momento para se livrar dessas preocupações.

Faça uma reserva financeira

Quem não tem ainda um pé de meia, pode aproveitar o dinheiro extra. Tem épocas que sobra mês e falta salário. Para não apelar para empréstimos bancários, mantenha uma reserva financeira compatível, no mínimo, com um mês dos seus gastos.

Procure alternativas que rendam mais que a poupança, diz o consultor. Na lista estão fundos de renda fixa com taxa de administração mais baixa, inferior a 1,5% ao ano, ou papéis de bancos como CDB, LCI e LCA, sendo que estes dois últimos ainda têm a vantagem da isenção de imposto de renda.

Mas é importante que a aplicação não supere R$ 250 mil por banco emissor, valor protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Há ainda o Tesouro Direto, que permite comprar papéis do governo federal com juros atrativos.

Invista para melhorar a renda familiar

Se você não tem dívidas, é uma ótima oportunidade de investir, principalmente em fundos que têm rendimento atrelado aos juros. A escolha vai depender também do seu perfil de investidor, do valor da restituição e do seu objetivo com o investimento.

Quem pensa em um investimento de longo prazo para melhorar a renda familiar quando se aposentar é bom avaliar os investimentos de renda fixa.

Segundo o diretor de investimentos da Mongeral Aegon, Cláudio Pires, eles são uma boa opção para quem não quer correr muitos riscos na hora de investir, mas quer um retorno maior do que a poupança.

Previdência Privada

Como não poderia deixar de ser, Pires cita ainda como opção a previdência privada, especialidade da Mongeral. “Se você é o responsável por manter seu padrão de vida na aposentadoria, o quanto antes você começar a se preparar, melhor”, diz o diretor.

Com aplicações mensais a partir de R$ 100, é possível investir em um plano de previdência privada. É uma forma de realizar os sonhos, como juntar dinheiro para abrir seu próprio negócio ou garantir recursos para a educação do seu filho no futuro.

“Você faz uma reserva financeira e pode optar, no final do tempo estipulado, por receber uma quantia de uma vez só ou como uma renda mensal”, diz Pires.

É importante apenas observar os custos do plano de previdência, como a taxa de carregamento, cobrada em cada aplicação, e a taxa de administração.

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