Juliana Machado, analista da EXAME Research: quadro novo para explicar conceitos do mercado financeiro (Exame/Exame)
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2020 às 16h09.
A série Melhores Fundos, assinatura da EXAME Research para recomendar os melhores fundos de investimentos para investidores, passou a contar a partir desta segunda-feira, 19, com uma nova seção dedicada a explicar com linguagem acessível os conceitos da indústria de fundos brasileira. Produzido pelo analista Renato Mimica e pela especialista em fundos Juliana Machado, o primeiro documento da série aborda o significado do índice de sharpe e também apresenta o indicador dos fundos recomendados pela casa.
Criado em 1966 pelo economista vencedor do Nobel William F. Sharpe, o índice de sharpe é um dos indicadores mais importantes dos fundos de investimento e serve para medir o desempenho de um produto de acordo com o nível de risco tomado. É um índice bastante importante porque relativiza o ganho de um fundo e ajuda a avaliar a sua eficiência, explicam os especialistas no relatório.
“A regra geral utilizada em finanças e análise financeira é que quanto maior é o índice, melhor – afinal, isso significa que maior é o retorno potencial para uma unidade de risco adicional a mais. Em outras palavras, a alocação é tanto mais eficiente quanto maior for o índice”, diz a publicação.
Em horizontes um pouco maiores, de 12 meses para cima, janela considerada adequada para uma análise de fundos, o índice de sharpe das recomendações do Melhores Fundos se sai muito bem. O melhor desempenho está em um dos multimercados macro da casa, que tem sharpe de 3,66 no intervalo – a rentabilidade do produto é de 11% considerando o período analisado. Alguns fundos, porém, apresentam índice mais magro, justamente por causa da sua performance neste ano, prejudicada pela crise do coronavírus.
A carteira recomendada de fundos da EXAME Research tem atualmente 56 nomes, divididos em diversas estratégias: macro, long and short, long biased, long only, renda fixa pós-fixada e inflação, além de produtos destinados à reserva de emergência, câmbio e ouro e alternativas internacionais para investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investido) e não qualificados.