Os clubes de investimento são uma ótima opção para o investidor que planeja colocar a mão na massa e aprender a investir em ações, mas ainda tem pouca experiência para andar sozinho no mercado. Assim como os ETFs, os clubes possibilitam que o investidor consiga montar uma carteira diversificada com apenas 10.000 reais. O montante aplicado por uma pessoa será adicionado ao dinheiro de até outros 149 participantes do clube e, com o volume total, será possível investir em um bom número de diferentes papéis. O clube é um ambiente rico do ponto de vista educacional porque o investidor poderá trocar ideias com os demais membros e ter alguma ingerência na forma como o dinheiro será aplicado. Caso o clube consiga antecipar os movimentos da bolsa, o investidor também poderá obter uma rentabilidade maior que a dos ETFs. Neste ano, por exemplo, quem investiu em um fundo de índice que segue o Ibovespa obteve, no melhor cenário, uma rentabilidade pífia. Já o investidor que optou por determinados papéis dos setores de varejo, construção, saúde e educação, entre outros, conseguiu multiplicar sua riqueza. Os clubes também possuem uma vantagem tributária. Se aplicar mais de dois terços do patrimônio em ações, o clube permitirá que o investidor só pague Imposto de Renda sobre os lucros obtidos na hora do resgate. Antes disso, o dinheiro permanecerá no clube e poderá se valorizar ou render dividendos. Por trás de um clube sempre existe uma corretora, que ajuda na parte burocrática e faz a intermediação dos investimentos. Entre as principais administradoras de clubes do país, está a Geração Futuro (a foto ao lado é de Wagner Salaverry, sócio da corretora). Para arcar com as despesas de corretagem e outras, os clubes costumam cobrar taxas de administração de ao menos 2% ao ano.
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