O cartão é feito de metal e, sob luz ultravioleta, trará uma mensagem secreta para cada usuário (Nubank/divulgação/Divulgação)
Karla Mamona
Publicado em 6 de julho de 2021 às 11h07.
Última atualização em 6 de julho de 2021 às 11h30.
O Nubank anunciou nesta terça-feira, 6, um cartão premium. Denominado de "Ultravioleta", o cartão virá com bandeira Mastercard Black e terá cashback instantâneo de 1% em todas as compras. Ele tem as vantagens de um cartão Mastercard Black, como seguros de viagem, acesso a sala VIP em aeroportos, compra protegida e garantia estendida.
Além disso, o objeto será feito de metal e, sob luz ultravioleta, trará uma mensagem secreta para cada usuário. Serão sete frases ao todo disponíveis. O Nubank Ultravioleta é gratuito a partir de uma média mensal de gastos de 5 mil reais com a função crédito e/ou a partir de 150 mil reais investidos no Nubank ou na Easynvest. Para os outros casos, há uma mensalidade de 49 reais que é cobrada automaticamente na fatura do cartão.
"O modelo atual está ultrapassado. O cartão de crédito deve funcionar para o cliente, não o contrário - é uma ferramenta para permitir que eles sejam as suas melhores versões e os protagonistas das suas vidas financeiras. Construímos o "Ultravioleta" para esse cliente que vê além do antigo conceito de premium e quer algo que case com os seus próprios valores do que sucesso significa", afirma Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.
O produto será liberado aos poucos ao longo dos próximos meses, começando por quem já é cliente. Os interessados podem se inscrever em uma lista de interesse e receberão comunicação direta quando o cartão estiver disponível.
O cartão tem integração com o Apple Pay, serviço de pagamento oficial da companhia americana. Por meio do aplicativo Wallet, o usuário poderá realizar pagamentos apenas com a autenticação do Touch ID ou do Face ID, sem precisar do cartão físico. Vale lembrar que o recurso só estará disponível para os usuários que utilizam dispositivos Apple.
A integração com o Apple Pay era esperada pelos clientes do Nubank. Junqueira explicou que a demora ocorreu por uma questão de prioridade, e não problema técnico. "Focamos em outras coisas, como entrar no México e na Colômbia, e isso acabou competindo com o Apple Pay. Para o público do ultravioleta, temos uma penetração de iOS (sistema operacional do iPhone) mais alta e acaba sendo mais representativo. Então, fez sentido priorizar", disse.
A executiva comentou ainda sobre a possibilidade do IPO do Nubank. Segundo ela, isso não é uma prioridade e que será um processo natural da vida de uma empresa, mas não é a “linha de chegada”.