Minhas Finanças

Mulheres aderem mais que homens à previdência privada

Estudo foi feito pela Brasilprev e é a primeira vez que se constata mais planos para o sexo feminino

Participação de mulheres na previdência privada foi para 47%, enquanto homens ficaram em 33% nos últimos cinco anos (Caio Meirelles/Creative Commons)

Participação de mulheres na previdência privada foi para 47%, enquanto homens ficaram em 33% nos últimos cinco anos (Caio Meirelles/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 09h15.

São Paulo - O porcentual de aumento de participação das mulheres nos planos de previdência privada superou, pela primeira vez, o dos homens. A constatação é de um estudo realizado pela empresa de previdência privada Brasilprev, que analisou o perfil dos seus 1,3 milhão de clientes ao longo dos últimos cinco anos.

A participação das investidoras nos planos de previdência cresceu 47% nos últimos cinco anos - de 380 mil para 580 mil. Os homens, por sua vez, aumentaram a participação em 33% (de 553,8 mil para 738 mil) entre o início de 2006 e o fim de 2010.

Vera Rita de Mello Ferreira, psicanalista especializada em finanças comportamentais, explica que, além do aumento da renda que estimula o início dos investimentos, há o fator instintivo das mulheres, o que torna investimentos de longo prazo e com baixo risco (como é o caso da previdência) mais atraentes para elas. "Mulheres são mais conservadoras por natureza. Isso porque pensam no futuro. Elas, em geral, têm necessidade de constituir família. Querem casar e ter filhos", explica.

O interesse no investimento de longo prazo é detectado no estudo da Brasilprev. João Batista Mendes Angelo, superintendente de produtos da empresa, diz que 53,2% das clientes optaram pela tabela regressiva do Imposto de Renda - nessa modalidade, o porcentual de IR que incide sobre o investimento cai no decorrer do tempo. "Quem opta pela regressiva tem a intenção de manter o investimento por mais tempo para pagar menos imposto", explica Angelo. Ele diz ainda que o índice de adesão à tabela regressiva é de 49,4% entre os homens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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