São Paulo - Nesta quinta-feira (25) médicos, fisioterapeutas e dentistas de todo o país devem se mobillizar para reivindicar melhorias nos seus contratos com os planos de saúde. Em virtude da manifestação, consultas médicas poderão ser suspendidas em pelo menos 14 estados. Nessas regiões apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos normalmente.

A orientação aos pacientes desses estados é que eles chequem se as consultas marcadas para amanhã serão canceladas com seus médicos. Apesar da orientação geral de algumas entidades de classe estaduais, como a decisão de cancelar os atendimentos é particular, mesmo nos estados que participam do movimento, alguns profissionais podem manter suas agendas inalteradas. 

A Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) são as entidades que estão liderando a nível nacional as manifestações do chamado "Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde". 

Os principais pontos reivindicados são o reajuste dos valores das consultas e de procedimentos e a inclusão de novas cláusulas nos contratos entre médicos e planos de saúde que foram propostas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em abril do ano passado. 

EXAME.com apurou com as entidades de classe de todos os estados qual foi a recomendação passada aos profissionais em relação às consultas previamente marcadas.

A seguir estão listados os estados em que as entidades de classe orientaram os médicos a suspender as consultas. 

Acre
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Pernambuco
Rio Grande do Sul
Roraima
São Paulo
Sergipe

E abaixo estão os estados cujas entidades representativas não aderiram à mobilização ou participarão de algumas atividades, mas não incentivaram o cancelamento das consultas. 

Alagoas
Espírito Santo
Maranhão
Paraná
Piauí
Rio de Janeiro
Santa Catarina
Tocantins

No Mato Grosso do Sul será realizada uma assembléia nesta tarde entre as entidades de classe para definição da posição que será passada aos médicos. No Amapá e no Amazonas, não foi possível entrar em contato com as entidades de classe responsáveis. E a assessoria de imprensa do Sindicato dos Médicos do Mato Grosso não informou se os médicos do estado serão convocados ou não a se mobilizar.