Minhas Finanças

Maioria dos poupadores guarda até 10% do salário

No levantamento realizado pelo instituto Ipsos para a Fenaprevi, apenas 30% das famílias brasileiras disseram ter uma reserva financeira


	Poupador guarda moeda em cofre: Poupança é a aplicação mais popular
 (Getty Images)

Poupador guarda moeda em cofre: Poupança é a aplicação mais popular (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 18h47.

São Paulo - Entre os poupadores brasileiros, a maioria (52%) guarda até 10% do orçamento mensal. Esta é a conclusão de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que reúne 75 seguradoras e entidades de previdência privada no país.

Apenas 26% conseguem reservar entre 10% e 20% do orçamento do mês, e 2% conseguem poupar 40% ou mais do que ganha mensalmente. 
 
A média de recursos poupados pelos brasileiros é de R$ 626,15 ao mês. Do total de quem guarda parte do orçamento mensal, 12% não sabem dizer qual valor. 
 
O estudo, realizado pelo instituto Ipsos, entrevistou 1,5 mil brasileiros com idade entre 20 e mais de 60 anos, pertencentes a todas as classes sociais. A pesquisa foi realizada em domicílios localizados nas cinco regiões do país. 
 
No levantamento, apenas 30% disseram poupar parte da renda mensal, enquanto 78% dos entrevistados declararam não ter uma reserva financeira. 
 
A poupança é a modalidade de investimento mais popular, utilizada por 85% dos entrevistados (veja como investir na poupança do jeito certo). A aplicação financeira é seguida por fundos de investimento (5%) e planos de aposentadoria (3%).

Previdência privada

Entre os entrevistados, 21% declararam ter interesse em adquirir um plano de previdência privada em algum momento da vida. Outros 16% pensam em iniciar o investimento nos próximos cinco anos e 5% nos próximos 12 meses.

No levantamento, 78% disseram não conhecer o investimento, e 22% afirmaram saber algo sobre a previdência privada (faça o teste). 

A região Sul é a que registra maior familiaridade com o investimento (29%). No Centro-Oeste, os que têm alguma informação sobre a previdência privada somam 25% e, no Sudeste, 24%. No Nordeste, o índice de conhecimento é de 14%.

As classes A e B são as mais bem informadas sobre a aplicação financeira (37%), seguidas pela classe C (17%) e as classes D e E (7%).

O público que tem mais conhecimento sobre a previdência privada está concentrado na faixa dos 30 aos 44 anos (27%). Na faixa dos 45 aos 49 anos, este índice cai para 24. Dos 50 aos 59, 19% conhecem os planos de previdência privada e, acima dos 60 anos, 18%.

Entre os jovens de 23 a 29 anos, 19% dizem ter informações sobre a previdência complementar aberta. 

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