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Limite do Pix aumenta a partir de março; entenda 

Até agora, os usuários só podiam fazer transferências e pagamentos de valores que correspondiam a 50% do limite disponibilizado para a TED

Pix: O valor do limite está disponível nos aplicativos das instituições financeiras ou por meio do internet banking (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Pix: O valor do limite está disponível nos aplicativos das instituições financeiras ou por meio do internet banking (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 28 de fevereiro de 2021 às 13h38.

A partir da próxima segunda-feira, 1º, o limite do Pix, novo meio de pagamento instantâneo do Banco Central, será aumentado. Desta forma, os usuários conseguiram transferir uma quantia maior de dinheiro. 

Até agora, os usuários só podiam fazer transferências e pagamentos de valores que correspondiam a 50% do limite disponibilizado para a TED (transferência bancária) ou a 100% do limite de compras para o cartão de débito. A partir de amanhã, será permitido o mesmo valor que é permitido para TED ou para compras com cartão de débito.

Vale destacar que o valor destes limites varia de acordo com o cliente e com o seu relacionamento com o banco. O valor do limite está disponível nos aplicativos das instituições financeiras ou por meio do internet banking. 

A orientação para quem deseja aumentar o limite é conversar com o gerente da conta nos canais de atendimento ou se necessário nas agências bancárias. 

Sobre o PIX

O Pix teve início no dia 16 de novembro. Ele é uma mistura de TED com cartão de débito, só que com mais vantagens, conforme definição do próprio Banco Central. No novo sistema instantâneo, o valor de uma transferência realizada vai aparecer como disponível na conta em até dez segundos. Além disso, as operações poderão ser feitas 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive feriados. 

Não há necessidade de adesão da pessoa física ao Pix nem mesmo do cadastro chaves. Quem adere ao sistema é a instituição financeira. A providência necessária para usar o Pix, portanto, é certificar-se de que o banco ou a fintech de quem faz a transferência ou o pagamento e de quem recebe se habilitou para o serviço no Banco Central.

O usuário pode cadastrar chaves (CPF/CNPJ, e-mail, celular ou chave aleatória) no Pix, que servem para identificar sua conta. O objetivo da chave é agilizar as operações a partir da lista de contatos do celular do usuário, dispensando o preenchimento de uma série de dados, como acontecia antes do Pix. Não é necessário nem mesmo saber em qual banco quem recebe o valor tem conta.

Enquanto pessoas físicas podem cadastrar até cinco chaves no sistema, as empresas podem cadastrar vinte. Para quem não quer cadastrar uma chave, é possível inserir manualmente os dados da operação para realizar um Pix.

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