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Leilão da Receita tem iPhone a partir de R$ 700

Entre os produtos apreendidos há também smartwatches, notebooks, drones e carros

iPhone: leilão é destinado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas (NurPhoto/Getty Images)

iPhone: leilão é destinado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas (NurPhoto/Getty Images)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 21h28.

Última atualização em 17 de agosto de 2020 às 21h34.

A alfândega de aeroportos costuma apreender diversos itens dos tripulantes, entre eles muitos eletrônicos. Com grandes quantidades e variedades, a Alfândega da Receita Federal em São Paulo anunciou um leilão até o próximo dia 26, às 18h, de objetos esquecidos ou abandonados, entre os quais smartphones, smartwatches, notebooks, pulseiras inteligentes, drones, mesas de desenho, adegas e até um telescópio.

Entre os 145 lotes, alguns eletrônicos podem ser adquiridos com preços bem abaixo do mercado. O pregão será realizado no próximo dia 27, às 10h, com a abertura da Sessão Pública para Lances às 11h.

Para os amantes de iPhone, os lotes 9, 10 e 11 trazem os modelos iPhone 8 Plus com 64 GB (R$ 2.200), iPhone 7 Plus de 32 GB (R$ 1.800) e o iPhone 6S de 64 GB (R$ 700). Outros produtos da Apple como dois Apple Watch Series 3 (R$ 1.100), também estão na lista (lotes 12 e 13).

Já para os "testemunhas" de Xiaomi, o lote 55 traz um notebook Xiaomi Mi Air 13,3”, 8 GB de RAM e 256 GB de memória SSD e mais dois laptops, a partir de R$ 1.500. Ainda na marca chinesa, o leilão tem 15 unidades da Mi Band 4 a partir de R$ 300 (lote 59).

O lote 61 conta com duas unidades do smartphone Redmi Note 7, mais um fone bluetooth, uma mesa de desenho digital e uma bicicleta infantil, tudo a partir de R$ 5 mil. Também a partir de 5 mil reais, você pode adquirir um Palio Weekend, da Fiat (lote 143). A lista completa pode ser conferida aqui.

Como funciona?

Os valores citados pela Receita são os lances mínimos de cada lote, e, como em qualquer leilão, os preços podem subir durante o pregão, conforme os lances são dados.

Na primeira etapa, os interessados fazem propostas de quanto pretendem pagar por cada lote. O participante que oferecer o maior valor está garantido para a próxima fase. Para acompanhá-lo, é preciso propor um valor que seja no máximo 10% inferior. Na prática, é preciso fazer um bom lance, ou então lidar com o fato de ser desclassificado.

No pregão do dia 27, os lotes começam com o maior valor proposto na primeira fase. A partir daí, os preços vão crescendo conforme os lances dos participantes, e ganha quem oferecer mais pelo lote.

O leilão é destinado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. No caso das primeiras, os produtos adquiridos devem servir para consumo próprio, e é proibido revendê-los. Para participar, é preciso obter um certificado por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível neste link.

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