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Juros do cheque especial e empréstimo pessoal caíram em 2012

O levantamento divulgado hoje (8) apurou as taxas de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander


	Finanças: o banco com a maior taxa média anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 9,97% ao mês.
 (Think Panama/Creative Commons)

Finanças: o banco com a maior taxa média anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 9,97% ao mês. (Think Panama/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 18h16.

São Paulo – Pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) mostrou queda nas taxas médias de juros cobradas no cheque especial e no empréstimo pessoal em 2012.

A taxa média do cheque especial, no ano passado, foi 8,59% ao mês, redução de 0,86 ponto percentual em relação à taxa de 2011, que era 9,45% ao mês. O juro médio do empréstimo pessoal foi 5,54% ao mês, diminuição de 0,12 ponto percentual em comparação ao de 2011 (5,66% ao mês).

O levantamento divulgado hoje (8) apurou as taxas de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O banco com a maior taxa média anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 9,97% ao mês. A menor taxa foi praticada pela Caixa Econômica Federal, de 5,6% ao mês, uma variação de 78,04%. A instituição que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Banco Itaú, com 6,66% ao mês. A menor taxa média foi também da Caixa (4,35% ao mês), uma variação de 53,10%.

“Apesar dos instrumentos econômicos utilizados pelo governo para estimular a economia, os resultados obtidos ao longo do ano não foram animadores. A expectativa de crescimento econômico foi caindo gradativamente. No terceiro trimestre, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu apenas 0,6%, muito abaixo do esperado pelo governo e analistas de mercado. O desempenho da economia neste ano será pior do que no ano passado”, diz nota do Procon.

O Procon recomendou durante, o ano passado, ao consumidor planejar o orçamento e recorrer ao crédito somente em casos de real necessidade para evitar inadimplência. Para este ano, a orientação é ter cautela.

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