Invest

Juros do cartão de crédito rotativo sobem 5,7 pontos e chegam a 449,9% em maio, mostra Banco Central

No cheque especial, a taxa média cobrada registrou queda, chegando a 134,7% ao ano

. (Joe Raedle/Getty Images)

. (Joe Raedle/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 27 de junho de 2025 às 09h57.

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram 5,7 pontos percentuais em maio e chegaram a 449,9% ao ano. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira, 27, no relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito.

O crédito rotativo do cartão de crédito é acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento. Caso o cliente deixe de pagar, o banco deverá parcelar o saldo devedor ou oferecer outra forma para quitar a dívida em condições mais vantajosas em um prazo de 30 dias.

Em dezembro de 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu que as operações de juros rotativos a partir de 3 de janeiro deste ano não podem ultrapassar 100% do valor original da dívida.

No caso da taxa do cartão de crédito parcelado, os juros médios cobrados também subiram 2,4 pontos percentuais, para 181%. Desse modo, a taxa de juros total do cartão de crédito subiu de 86,7% em abril, para 90,1% em maio.

Cheque especial

A segunda linha de crédito mais cara disponível no mercado, o cheque especial, registrou queda de 2,7 pontos percentuais em maio. A taxa de juros média cobrada foi de 134,7%, enquanto no mês anterior foi de 137,4%.

Crédito consignado

Enquanto isso, o crédito consignado também registrou leve queda, de 0,4 ponto percentual, para 26,5% ao ano. Esta modalidade de empréstimo oferece desconto direto na folha de pagamento.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoBanco Central

Mais de Invest

PIS/Pasep: Caixa paga R$ 4,24 bi de abono salarial na sexta-feira; veja quem recebe

Peso mexicano dispara com adiamento de tarifas de Trump

É o fim? Kodak diz que pode fechar as portas após 133 anos e ações desabam mais de 25%

Em trimestre morno para seguro 'auto', Porto lucra 50% mais - resultado financeiro ajudou