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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
Analistas acreditam que o impacto do desastre aéreo da última sexta (29/9) será pequeno para os negócios da Gol. Apesar da queda de 1,85% nas ações da empresa nesta segunda-feira (2/10), acredita-se que se trata de uma tendência passageira.
De acordo com a analista de negócios aéreos do Banco do Brasil Silvânia Godoi Ferreira, a participação da empresa no mercado não deve diminuir, graças ao aumento da demanda por passagens provocada pela crise da Varig. "Além disso, se continuarmos nesse rumo das investigações, em que a empresa não teve culpa no acidente, sua imagem não sai prejudicada", diz a analista.
Já os gastos com indenizações e despesas com eventuais processos judiciários devem ter alterar a receita da companhia. "Mesmo assim, esse valor deverá ser ínfimo frente ao tamanho da empresa", afirma um analista que preferiu não se identificar. No primeiro semestre, o lucro líquido consolidado da empresa foi de 258,8 milhões de reais, ante 156,2 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida atingiu 1,7 bilhão de reais entre janeiro e junho.
Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), a participação de mercado da Gol em abril de 2006 era de 29,7%.