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Guiabolso quer ser o Netflix das finanças e vai dar dicas personalizadas

Aplicativo vai dar recomendações financeiras diferentes para cada usuário, por meio de inteligência artificial

Guiabolso: Fintech lançou a campanha para incentivar que os usuários usem o aplicativo com frequência no início do ano (Guia de Bolso/Divulgação)

Guiabolso: Fintech lançou a campanha para incentivar que os usuários usem o aplicativo com frequência no início do ano (Guia de Bolso/Divulgação)

Júlia Lewgoy

Júlia Lewgoy

Publicado em 26 de setembro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 26 de setembro de 2018 às 05h00.

São Paulo - Assim como o Netflix indica séries e o Spotify sugere músicas, o aplicativo Guiabolso vai dar recomendações financeiras diferentes para cada usuário, de acordo com o seu comportamento. Chamado de "Guia", o novo recurso usa inteligência artificial e foi desenvolvido em conjunto com o Google.

Por meio de mensagens no aplicativo, notificações por push ou e-mail, o usuário pode, por exemplo, receber alertas de que está gastando demais com Uber e sugestões de gasto máximo diário para bater o planejamento do mês. Também pode receber sugestões de como ganhar uma renda extra.

O aplicativo vai indicar produtos mais baratos no mercado, como plano de celular e seguro do carro, e mostrar investimentos mais atrativos. Para isso, empresas parceiras pagam uma comissão para o Guiabolso sugerir seus serviços. Porém, o aplicativo promete só indicar serviços mais baratos do que o usuário já paga.

“Não é uma propaganda ou uma pessoa empurrando um produto, mas o oposto. É um algoritmo oferecendo uma opção financeiramente melhor”, explica o CEO da fintech, Thiago Alvarez.

O Guiabolso também vai mostrar a nota de crédito de cada usuário, de “A” a “E”, e explicar o porquê da avaliação. A nota elaborada pela própria fintech indica a chance de conseguir empréstimos e financiamentos no mercado.

Nova marca

As novidades vêm com o lançamento de uma nova marca do Guiabolso, agora com “B” minúsculo. “Há muitas fintechs falando sobre dinheiro, mas pouca gente entendendo. Queremos que a plataforma se adapte ao usuário, e não o contrário”, diz Alvarez.

O aplicativo surgiu em 2014 e tem 4,5 milhões de usuários. A fintech já recebeu 215 milhões de reais em cinco rodadas de investimentos. Entre seus investidores, está a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial.

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