Minhas Finanças

Gilmar homologa ações sobre acordo entre bancos e poupadores

Acordo prevê pagamento à vista para poupadores que tenham até R$ 5 mil a receber

Gilmar Mendes: Com a decisão do ministro, falta somente a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria de Lewandowski (Ueslei Marcelino/Reuters)

Gilmar Mendes: Com a decisão do ministro, falta somente a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria de Lewandowski (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 20h00.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2018 às 20h02.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu hoje (6) homologar duas ações do acordo financeiro entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor para encerrar os processos na Justiça que tratam de perdas financeiras causadas a poupadores por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Com a decisão do ministro, falta somente a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria do Ricardo Lewandowski, e ainda não tem data para ser analisada pela Corte. Em dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli homologou duas ações que estavam sob sua relatoria e que envolviam o Itaú e o Banco do Brasil.

O acordo prevê pagamento à vista para poupadores que tenham até R$ 5 mil a receber. Já os que tem saldo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, receberão em três parcelas, sendo uma à vista e duas semestrais. A partir de R$ 10 mil, o pagamento será feito em uma parcela à vista e quatro semestrais. A correção para os pagamentos semestrais será feita pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O acordo também prevê descontos para poupadores que receberão quantia superior a R$ 5 mil. O deságio varia conforme o saldo e começa em 8% para aqueles que receberão entre R$ 5 mil e R$ 10 mil; 14% para os que receberão na faixa de R$ 10 mil a R$ 20 mil; e 19% para investidores que têm direito a receber mais de R$ 20 mil.

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