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Gerdau é líder de recomendações para agosto

Papéis da siderurgica deverãos ter alta em meio a expectativas de que uma recuperação da economia dos EUA e a depreciação do real beneficiem seus negócios


	Aço da Gerdau: ação da maior produtora de aços longos das Américas foi citada em sete das oito carteiras recomendadas para o mês
 (Divulgação)

Aço da Gerdau: ação da maior produtora de aços longos das Américas foi citada em sete das oito carteiras recomendadas para o mês (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h18.

São Paulo - A Gerdau liderou as recomendações para investimentos em ações brasileiras em agosto, em meio a expectativas de que uma recuperação no crescimento da economia norte-americana e a depreciação do real beneficiem os negócios da companhia.

A ação da maior produtora de aços longos das Américas foi citada em sete das oito carteiras recomendadas para o mês obtidas pela Reuters.

Em relatório, analistas do Bank of America Merrill Lynch afirmaram acreditar que investidores estão com baixa exposição a ações de empresas ligadas a matérias-primas e acrescentaram a companhia às suas recomendações, citando a melhora do crescimento norte-americano.

O Produto Interno Bruto dos Estados Unidos se expandiu a uma taxa anual de 1,7 por cento, acelerando ante os 1,1 por cento do primeiro trimestre.

No segundo trimestre, 32,2 por cento das vendas da Gerdau vieram da América do Norte, de acordo com o balanço da companhia, divulgado nesta quinta-feira.

A Gerdau teve lucro líquido de 401 milhões de reais ante expectativa média de seis analistas apurada pela Reuters de resultado positivo de 323 milhões de reais. No primeiro trimestre, o lucro havia sido de 160 milhões de reais.

Segundo analistas, outros fatores que poderiam beneficiar a exportadora são a depreciação do real ante o dólar e o aumento do preço do aço no Brasil.

"Apesar do setor não passar por bom momento, acreditamos que os papéis da empresa já precificam tal cenário", afirmaram analistas da Socopa Corretora. No ano, a ação da empresa acumula desvalorização de cerca de 14,88 por cento.

Outros papéis

A mineradora Vale também foi destaque nas recomendações, tendo sido citada em cinco dos oito relatórios.

"A Vale é uma das empresas com bons fundamentos e perspectivas de resultados, mas que estão descontadas em relação a seus pares", afirmou à Reuters o analista Marcelo Torto, da Ativa Corretora.

Apesar de o papel da Vale ter acumulado alta de 4,07 por cento em julho, a ação havia caído 5,59 no mês anterior e 29,9 por cento em maio. Tornava o papel da mineradora atrativo o fato de o preço do minério de ferro ter voltado para o patamar de 130 dólares a tonelada.

Os papéis do Itaú Unibanco também foram destaque, após liderarem as recomendações por dois meses seguidos, tendo sido citados em cinco de oito relatórios.

Analistas destacaram os resultados do banco no segundo trimestre, quando registrou lucro líquido de 3,583 bilhões. Em bases recorrentes, o lucro foi de 3,622 bilhões de reais, em linha com expectativa de analistas consultados pela Reuters. O resultado foi ajudado pela melhora no spread de crédito líquido e menores provisões para calotes.

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