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Fundos de renda fixa superam inflação em abril

A pressão inflacionária é o principal fator apontado por especialistas para esta configuração do ranking dos investimentos neste ano

Resultados indicam 2011 como o ano do investimento em renda fixa

Resultados indicam 2011 como o ano do investimento em renda fixa

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2011 às 13h27.

São Paulo - O resultado dos investimentos em abril reforça a tendência de que 2011 é o ano da renda fixa. A única aplicação que superou a modalidade no mês foi o ouro, que oscilou fortemente ontem mas fechou com alta de 1,40% (no ano, porém, o metal já perdeu 3,05%).

Levando em conta o desempenho anual das aplicações, a única alternativa que superou a inflação medida pelo IGP-M (2,89%) foram os fundos de renda fixa, com rentabilidade de 2,96%. A pressão inflacionária é o principal fator apontado por especialistas para esta configuração do ranking dos investimentos neste ano.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi a modalidade que mais sofreu em abril e assumiu a lanterna da listagem, com queda de 3,58%. No ano, a Bovespa já acumula perda de 5,41%. O dólar ficou em penúltimo lugar, com recuo de 3,44%. Desde janeiro, a moeda dos Estados Unidos é a última colocada, com queda de 5,41% na cotação.

"Além das discussões sobre as pressões inflacionárias, dúvidas sobre o corte nos gastos do governo e a confirmação, após aumento de 0,25% ao ano na taxa Selic, de que o Banco Central não elevará os juros como o mercado estimava. Esses fatos levaram a bolsa ao último posto de valorização do mês", comenta Fábio Colombo, administrador de investimentos.

Poupança

A tradicional caderneta de poupança, com a alta na taxa básica de juros (Selic) perde a atratividade diante de outras modalidades de investimento em renda fixa (como os fundos de renda fixa, CDBs e fundos DI). Em abril, por exemplo, a poupança rendeu 0,54%. Os CDBs para quem aplica mais de R$ 200 mil subiram 0,74% (segundo lugar no ranking mensal).

Os fundos de renda fixa e os DI deram retorno de 0,64% aos investidores. No ano, o cenário é parecido: CDB para quem investe mais de R$ 100 mil rendeu 2,85%, seguido pelos fundos DI (2,74%) e, depois, a caderneta (2,30%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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