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Fintechs deverão ter políticas de relacionamento iguais às dos bancos

O Banco Central também igualou as exigências regulatórias de tratamento ao cliente para consórcios

Serviços oferecidos pelas fintechs têm mudado a rotina das empresas. Divulgação/Pexels (Pexels/Divulgação)

Serviços oferecidos pelas fintechs têm mudado a rotina das empresas. Divulgação/Pexels (Pexels/Divulgação)

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Agência O Globo

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 10h40.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 12h21.

O Banco Central (BC) aprovou uma resolução nesta quinta-feira que obriga consórcios e instituições de pagamento, figura no qual se encaixam muitas fintechs, a adotar políticas de relacionamento com o cliente assim como os bancos.

A nova medida iguala as exigências relativas ao relacionamento com clientes e usuários de todas as instituições reguladas pelo BC.

“A política de relacionamento deverá nortear a condução das atividades das instituições em conformidade com os princípios de ética, responsabilidade, transparência e diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de credibilidade, segurança e competência”, diz a nota do BC.

A nova exigência deverá entrar em vigor no dia 1º de outubro de 2022. Segundo o BC, é o tempo necessário para que as mudanças sejam implementadas.

“Com essa regulamentação, todas as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central passam a ser sujeitas às mesmas exigências relativas ao relacionamento com clientes e usuários. Busca-se com isso, aprimorar essa relação, alinhando os interesses das instituições aos de seus clientes”, apontou o BC.

A questão das “assimetrias regulatórias” é uma reclamação que os grandes bancos vêm fazendo há alguns anos, desde que fintechs no ramo financeiro, como Nubank, Stone e Ebanx cresceram e alcançaram milhões de clientes.

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