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Fila do INSS sobe e chega a quase 1,8 milhão; aumento em três meses é de 33%

Dados não eram divulgados desde junho, antes da greve dos servidores

INSS: alta de pedidos pendentes reflete instabilidade e greves no sistema (Foto/Exame)

INSS: alta de pedidos pendentes reflete instabilidade e greves no sistema (Foto/Exame)

Agência o Globo
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Publicado em 12 de novembro de 2024 às 18h50.

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A fila de solicitações no INSS voltou a crescer. Em junho, o total de pedidos em espera era de 1,353 milhão, número que subiu para 1,798 milhão em setembro. Isso representa um aumento de 32,9% em apenas três meses, com o acúmulo de 445 mil requerimentos de benefícios.

Do total de processos, quase 1,5 milhão aguardam exclusivamente a análise do INSS e da perícia médica, enquanto o restante depende de pendências documentais por parte dos segurados. Segundo dados do Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), o detalhamento das filas foi suspenso no Portal da Transparência desde junho.

Entre junho e setembro, o número de atrasos superiores a 45 dias subiu de 541,2 mil para 705 mil processos, refletindo o impacto da fila crescente.

Plano do Governo

O plano do ministro da Previdência, Carlos Lupi, previa uma redução do prazo de espera para a concessão de benefícios para 30 dias até o final deste ano. No entanto, o tempo médio de concessão aumentou de 39 dias em junho para 41 dias em setembro, contrariando a meta inicial.

Greves e instabilidade sistêmica

A greve dos servidores do INSS e dos médicos peritos é apontada como uma das principais razões para o aumento da fila. Além disso, a instabilidade no sistema contribui para o atraso na análise e concessão dos benefícios, afetando milhares de segurados que aguardam uma resposta.

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