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Estes são 2 passos principais para alcançar independência financeira, diz especialista em finanças

Em masterclass da EXAME Academy, o investidor Gabriel Navarro ensina o bê-á-bá de como fechar o mês no azul e lucrar investindo com segurança

Organização financeira: masterclass apresenta plano prático para sair das dívidas e começar a investir (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Organização financeira: masterclass apresenta plano prático para sair das dívidas e começar a investir (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

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Beatriz Correia

Publicado em 26 de julho de 2022 às 15h00.

Se você é uma pessoa comum e não tem ganhos exorbitantes, já deve ter pensado sobre duas coisas: como conseguir mais fontes de renda e como gerenciar melhor suas finanças. Esses dois fatores fazem parte de um pensamento calcado na Educação Financeira.

É claro que não se pode descolar a vida financeira pessoal de um contexto geral de crise. É sabido que, nos últimos dois anos, conseguir manter a conta no azul tornou-se ainda mais difícil para uma fatia considerável da população brasileira. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2020, 63,93% tiveram perda de renda mensal já nos primeiros meses da pandemia de covid-19.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD  Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no trimestre de março a maio de deste ano, ampliam esse cenário. O levantamento indica que o rendimento mensal domiciliar per capita caiu, em média, 6,9%: passou de R$ 1.454 para R$ 1.353. Este é o menor valor registrado na série histórica, iniciada em 2012.

Mas então o que fazer para começar a organizar, se possível, as finanças e diminuir o impacto da crise e, idealmente, fazer o dinheiro sobrar (e crescer) no fim do mês? Primeiro, aprender na prática o que é e como aplicar a Educação Financeira.

Aprenda do básico ao avançado para investir de forma mais inteligente, correr menos riscos e aumentar seus lucros com a masterclass “Investidor Independente”, da EXAME Academy

O Brasil e a Educação Financeira

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a educação financeira é o processo pelo qual as pessoas podem melhorar sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros. E, além de obter informações, serem capazes de desenvolver habilidades avaliativas sobre os riscos e oportunidades monetárias e, dessa forma, fazerem escolhas mais conscientes para melhora do bem-estar.

A OCDE, através do relatório do último Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA – 2018), porém, indica que o Brasil é o quarto pior país – entre 20 avaliados - em competência financeira entre jovens. Os dados revelam uma relação entre pobreza e dificuldade de fazer contas básicas, comuns ao cotidiano financeiro de um adulto.

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), de 2019, revelou que 63% dos brasileiros fazem algum tipo de controle sobre seu orçamento. Porém, desse grupo, 36% não planejam o mês com antecedência e registram os gastos a medida que ocorrem. Outros 8% só o fazem após o término do período. Por fim, mais da metade (64%) sentem dificuldade para administrar as finanças.

Comece pelo básico

O primeiro passo para organizar suas finanças é entender quais são suas entradas e saídas de dinheiro e colocá-las no papel. “Ou seja, calcular todas os seus débitos, quais são suas contas fixas e variáveis e mapear as sua receita: seu salário líquido, renda passiva, dinheiro extra. É fazer uma fotografia do seu orçamento em um mês”, explica o colunista da EXAME e influencer Gabriel Navarro, com 3 milhões de seguidores no TikTok.

A segunda etapa é saber quais são, de fato, as suas dívidas no longo prazo. Se há cheque especial, compras a crédito e parcelamentos diversos. “Este é o primeiro monstro que você deve eliminar. É necessário saldar as dívidas o mais rápido possível, porque nenhum investimento que você fizer vai trazer rentabilidade superior se comparada ao custo dos juros de um cheque especial ou do rotativo do cartão”, esclarece o consultor.

Por fim, organize três divisões: gastos fixos, gastos variáveis e investimentos. 50% da sua renda mensal deve ser usada para as despesas fixas como aluguel, supermercado, contas de água, energia elétrica, telefone e afins. 30% são destinadas às despesas variáveis com lazer, presentes, academia, um curso pontual, entre outros. 20% ficam para os investimentos. Gabriel sugere que esse montante final seja separado já de cara, ao receber o salário, por exemplo, para evitar a tentação de gastá-lo.

Investir é pra mim?

Em um de seus vídeos, Gabriel revela cinco mentiras que já te contaram sobre dinheiro. Entre investir em imóveis e pagar tudo a vista, duas delas são sobre investimentos: “que você precisa de muito dinheiro para começar a investir” e, consequentemente, que “investir é algo perigoso e complicado, coisa pra rico”.

Assim, com um pouco de organização e planejamento, é possível, sim começar a cuidar melhor das finanças e começar a investir. Se interessou? A masterclass “Investidor Independente”, da EXAME Academy pode te ajudar a dar o start nesse plano.

No dia 28 de julho, Gabriel Navarro vai conduzir a aula, 100% online e gratuita, com o passo a passo para sair do básico e dominar as ferramentas para alcançar a independência financeira. “Sem economês e de forma ágil, prática e sucinta, com um plano de ação para que quem assistir, possa se inspirar e seguir no início de sua jornada financeira”, convida.

Para se inscrever na masterclass  “Investidor Independente” é simples e rápido, basta clicar neste link. Participe!

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