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Estes foram os melhores e piores investimentos de julho

Fundos de ações lideram o ranking do mês, acompanhando a valorização da bolsa

Gráfico que simula retorno positivo obtido em investimentos (M2K7/Thinkstock)

Gráfico que simula retorno positivo obtido em investimentos (M2K7/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 31 de julho de 2019 às 18h04.

Última atualização em 20 de agosto de 2019 às 09h45.

São Paulo — O principal índice da bolsa chegou a subir 1,95% no mês, o que fez com que os fundos de ações liderem o ranking de investimentos em julho.

Os fundos de ações de small caps (empresas de menor porte) renderam 3,91% no mês, enquanto fundos que investem em ações no exterior renderam 3,21% e fundos de ações livre valorizaram 2,62%.

Foi apenas no último pregão desse mês que os dados sobre fundos coletados pela Anbima não pegam, que a bolsa registrou alta volatilidade e caiu 1%. Ou seja, encerrou o mês com alta de 0,83%, com impacto do corte de juros promovido pelo banco central americano, o Fed.

A moeda americana encerrou o mês com queda de 0,61%, colocando os fundos cambiais na última colocação do ranking de investimentos. O dólar reduziu perdas e passou a subir por volta das 16h, após a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, ter desestimulado apostas de novos cortes no futuro.

No Tesouro Direto, plataforma do governo para compra e venda de títulos públicos, o Tesouro Prefixado com vencimento em 2023 teve rentabilidade de 1,9% no mês. Ele foi seguido pelo Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024, que subiu 1,4% no período.

Em julho e nos últimos 12 meses perderam para o CDI a poupança e os fundos de renda fixa simples, o que deve estimular o investidor a buscar alternativas mais rentáveis.

Confira o ranking de investimentos de julho:

InvestimentoDesempenho em julho (em %)
Fundos de Ações Small Caps*3,91
Fundos de Ações Investimento no Exterior*3,21
Fundos de Ações Livre*2,62
Tesouro Prefixado 2023 (LTN)1,9
Fundos de Ações Indexados*1,68
Tesouro IPCA+ 2024 (NTN-B Principal)1,4
Fundos de Ações Dividendos*1,16
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2021 (NTN-F)1,1
Fundos Renda Fixa Indexados*1,05
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN-B)1
Fundos Multimercados Livre*0,97
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN-B)0,83
Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal)0,78
Tesouro Prefixado 2020 (LTN)0,7
Tesouro Selic 2021 (LFT)0,57
Tesouro Selic 2023 (LFT)0,57
Fundos Multimercados Investimento no Exterior*0,56
Fundos Renda Fixa Simples*0,39
Poupança**0,37
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior*0,35
Fundos Cambiais*-1,27

Referências

InvestimentoDesempenho em julho (em %)
Ibovespa0,83
Selic***0,49
CDI***0,49
IPCA0,23****
Dólar comercial-0,61

Confira o ranking de investimentos dos últimos 12 meses

InvestimentoDesempenho em 12 meses (em %)
Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal)48,16
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN-B)44,03
Fundos de Ações Investimento no Exterior*37,01
Fundos de Ações Small Caps*34,58
Fundos de Ações Dividendos*33,89
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN-B)33,21
Fundos de Ações Livre*31,94
Fundos de Ações Indexados*29,1
Tesouro Prefixado 2023 (LTN)24,37
Tesouro IPCA+ 2024 (NTN-B Principal)21,8
Fundos Renda Fixa Indexados*15,23
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2021 (NTN-F)12,85
Fundos Multimercados Livre*11,35
Fundos Multimercados Investimento no Exterior*9,44
Tesouro Prefixado 2020 (LTN)8,65
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior*7,65
Tesouro Selic 2023 (LFT)6,37
Tesouro Selic 2021 (LFT)6,36
Fundos Renda Fixa Simples*5,31
Fundos Cambiais*4,89
Poupança**4,55

Referências

InvestimentoDesempenho em 12 meses (em %)
Ibovespa27,1
Selic***6,32
CDI***6,31
IPCA3,68*****
Dólar comercial1,66

*Até 25 de julho, dado mais atual disponível na Anbima
**Até 28 de julho
***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA
*****Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
Fontes: Anbima, BM&FBovespa, Thomson Reuters, Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional.

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e nos últimos 12 meses, sem descontar Imposto de Renda.

Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. Veja o passo a passo para investir no Tesouro Direto e como escolher a corretora. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda.

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