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Espaçolaser lança cartão de crédito com objetivo de fidelizar os clientes

Cerca de 70% da base de clientes da rede de depilação podem ter acesso ao plástico que pode ser usado em qualquer loja física ou virtual

Espaçolaser: expectativa é que a receita alcance 1,1 bilhão de reais em 2020, caso todas as unidades estejam em funcionamento no fim do ano (Espaçolaser/Divulgação)

Espaçolaser: expectativa é que a receita alcance 1,1 bilhão de reais em 2020, caso todas as unidades estejam em funcionamento no fim do ano (Espaçolaser/Divulgação)

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Natália Flach

Publicado em 15 de junho de 2020 às 19h17.

Com o intuito de oferecer uma alternativa de pagamento a seus clientes, a rede de depilação Espaçolaser está lançando um cartão de crédito próprio, em parceria com a administradora Credz e com a bandeira Visa. O plástico não é de uso exclusivo; na verdade, pode ser usado em qualquer loja física ou virtual. "É um meio importante especialmente agora que os consumidores não dispõem de tanto dinheiro para fazer compras", afirma Paulo Morais, co-presidente da companhia. "É também uma forma de fidelizar os clientes."

Cerca de 70% dos 3,5 milhões de clientes da Espaçolaser têm condições de ter um cartão que já está disponível em 100 unidades da rede - e será disponibilizado gradativamente em todas as 530 lojas à medida que tenham permissão para reabrir. Enquanto o gasto médio dos clientes na Espaçolaser é de 1.700 reais a 1.800 reais, o limite de crédito deve variar de 2.000 reais a 3.000 reais. "O cartão Espaçolaser Credz Visa é internacional e tem tecnologia de ponta, limites exclusivos e parcelas que cabem no bolso, além de oferecer acesso ao Club Credz e a um programa de fidelidade também exclusivo", comenta José Renato Borges, sócio e presidente da Credz.

O projeto começou há mais de um ano, apesar de o lançamento acontecer agora, em meio a uma crise econômica e de saúde. Mas não deixa de ser uma boa coincidência. Isso porque o cartão ajuda a evitar a contaminação pelo novo coronavírus, uma vez que possui a tecnologia de pagamento por aproximação (NFC, na sigla em inglês) que permite que os clientes paguem suas compras sem encostar nas maquininhas. "Ainda estamos muito no início, mas o cartão já representa 5% das vendas [de serviços] da Espaçolaser. Esperamos que chegue a 40%", afirma. No futuro, Morais espera montar uma financeira para financiar tanto os clientes quanto os franqueados.

O executivo conta que, por não se tratar de uma atividade essencial, a Espaçolaser chegou a ter todas as unidades fechadas. "Fizemos enorme esforço para não demitir, até porque seria difícil reconstruir uma cultura de anos em pouco tempo para quando pudéssemos voltar a funcionar a todo vapor", explica. Além disso, a companhia suspendeu a cobrança de royalties das franqueadas durante os meses de março, abril e maio de modo a dar fôlego para os empreendedores.

Com a reabertura de algumas lojas - em especial, no Sul do país -, é possível constatar que o faturamento já alcançou 70% do total obtido em janeiro, antes portanto do início da pandemia no Brasil. "Reforçamos toda a questão de biossegurança com espaçamento dos horários e reforço das limpezas diárias, além de novos protocolos de atendimento."

A expectativa é que, em dezembro, a Espaçolaser alcance 1,1 bilhão de reais em receita, caso todas as unidades estejam em funcionamento. "Abrimos três lojas em plena quarentena, e a expectativa é inaugurar mais 33 unidades no segundo semestre", diz.

 

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