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Escritório de advocacia Mattos Filho lidera ranking de fusões no Brasil

Sozinho o escritório assessorou negócios que representam 36,9% do dinheiro movimentado com aquisições

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O escritório brasileiro Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados respondeu por 36,9% das operações de fusão de empresas brasileiras em 2008 e liderou o ranking latino-americano do setor. Segundo levantamento da Thomson Reuters, o escritório respondeu por 47 acordos anunciados no Brasil no ano passado que representam negócios de 35,2 bilhões de dólares. Com esse resultado, o grupo fechou o ano com crescimento de 141,2% sobre os acordos registrados em 2007. 

Em segundo lugar da lista aparece o escritório Barbosa, Mussnich & Aragão, que foi responsável por 36 acordos anunciados no ano passado e que representaram 34,5 bilhões de dólares em negócios, um crescimento de 282,2% sobre o montante de 2007. A lista dos cinco escritórios de advocacia mais requisitados em 2008 é completada com o grupo Shearman & Sterling LLP (14 acordos anunciados e 25,7 bilhões de dólares em negócios), Machado Meyer, Sendacz & Opice (49 acordos e 24,9 bilhões de dólares) e White & Case LLP (10 acordos e 13,8 bilhões de dólares). 

De acordo com o levantamento, as fusões e aquisições no Brasil fecharam o ano passado com um crescimento de 95,8% sobre o resultado de 2007. No mundo, a pesquisa apontou que após cinco anos de crescimento, o volume de fusões e aquisições de empresas anunciadas no ano passado caiu 29,6% em relação a 2007, totalizando 2,9 trilhões de dólares. O resultado anual foi o mais baixo desde 2005, segundo a Thomson Reuters. Juntos, os setores de finanças, energia elétrica e consumo em geral foram responsáveis por mais da metade dos acordos no ano passado.

Além da queda anual, o setor nas Américas também viu aumentar o índice de acordos para fusões e aquisições que não se concretizaram. Segundo o levantamento, 28,8% dos negócios anunciados (US$ 323,6 bilhões de dólares) não foram completados, contra um índice 16,2% do ano anterior. Foi o maior índice dos últimos dez anos. Um dos exemplos de acordo que não prosperaram em 2008 foi a compra da Yahoo pela Microsoft, que havia oferecido 42 bilhões de dólares para fechar o negócio.

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