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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
A quantidade de empresas golpistas aumentou 6,5% entre janeiro e agosto de 2006, aponta pesquisa desenvolvida pela Equifax. Nos primeiros oito meses do ano, 792 empresas deram o calote no mercado, causando prejuízos de 35,4 milhões de reais - 18,6% a mais que no mesmo período do ano passado.
Em conseqüência, houve aumento de 26% no volume de protestos, que somaram 16 736 títulos, ante 13 241 entre janeiro e agosto de 2005. Os cheques devolvidos chegaram a 8 386, 6,5% a mais que no ano passado.
Os setores de telefonia celular, alimentos da cesta básica, materiais de construção e elétricos foram os mais afetados com os golpes. A maior incidência de golpes foi registrada na região sudeste, sede de 196 empresas, 64 a mais do que em 2005. Técnicos da Equifax atribuem esse aumento ao fato de que a região faz fronteira com outros países, por onde o escoamento de produtos pode ser feito mais facilmente. Outra fronteira fortemente atingida, segundo a Equifax, é a do Centro-Oeste onde, em 2006, foram contabilizadas 53 empresas golpistas.
O Sudeste é a única região do País na qual esse número caiu: 409 entre janeiro e agosto de 2006 ante 446 no mesmo período de 2005. Quando comparados os valores dos prejuízos, no entanto, o sudeste apresenta o maior percentual, contabilizando 20,9 milhões de reais em perdas.