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Em julho, bancos começam a parcelar cheque especial

O parcelamento do saldo devedor será oferecido para clientes que tenham utilizado o cheque especial por 30 dias consecutivos

Dinheiro: o estoque de crédito no cheque especial era de 24,3 bilhões de reais em janeiro (Uelder Ferreira/Thinkstock)

Dinheiro: o estoque de crédito no cheque especial era de 24,3 bilhões de reais em janeiro (Uelder Ferreira/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2018 às 12h46.

São Paulo - Os bancos passarão em julho a ofertar aos usuários do cheque especial uma opção de linha de crédito com juros mais baixos, disse nesta terça-feira o presidente da associação que representa o setor bancário, Febraban, Murilo Portugal.

O parcelamento do saldo devedor será oferecido para clientes que tenham utilizado o cheque especial por 30 dias consecutivos, com uso de mais de 15 por cento do limite disponível, afirmou Portugal.

Questionado sobre a taxa de juros do novo produto, Portugal disse que cada instituição estabelecerá a cobrança, mas que ela precisará ser mais baixa, conforme normas fechadas pelos bancos para a autorregulação do produto.

Dados do Banco Central mostram que o estoque de crédito no cheque especial era de 24,3 bilhões de reais em janeiro, representando 1,5 por cento do total das operações com pessoas físicas e 0,8 por cento do saldo das operações do Sistema Financeiro Nacional.

Se comparado com o volume total de operações com recursos livres, o cheque especial representa 2,8 por cento dessas operações, afirmou a Febraban.

Portugal disse que sempre que o cliente entrar no cheque especial, ele receberá um alerta. Depois de 30 dias consecutivos de uso, com mais de 15 por cento do limite, haverá uma oferta de parcelamento. Se o consumidor não aceitar e continuar no cheque especial, uma nova oferta será feita depois de 30 dias.

A expectativa, segundo Portugal, é que haja uma redução dos juros cobrados no cheque especial.

Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária não está satisfeita com a velocidade de queda dos juros e spreads e que quer maior rapidez na redução. Desde o ano passado, o BC tem atuado junto ao mercado financeiro para redução dos spreads como forma de ajudar a recuperação da economia.

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