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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.
<hr> <p class="pagina">No pacote de expectativas de valorização da corretora estão os setores de educação, saúde e entretenimento. Segundo Lika, eles serão responsáveis por aumentar o emprego formal e acelerar o crescimento da classe média, que buscará cada vez mais ter melhor qualidade de vida. Por isso, as indicações da analista se direcionam às ações da Kroton (KROT11), Drogasil (DROG3), Gol (GOLL4) e NET (NETC3). "Essa última, em especial, terá forte crescimento por causa da transmissão da Copa do Mundo no ano que vem", diz. "Algumas pessoas vão querer assistir ao jogo do Brasil sem ouvir a narração do Galvão Bueno", brinca.<br><br>Além desses papéis, outros também serão atraentes para os investidores em 2010, segundo a opinião da Fator. A BVMF (BVMF3) alimenta grandes expectativas quanto aos volumes de transações e tem potencial de dividend yield (rendimento do dividendo). A recuperação do emprego e do crédito trarão benefícios às ações das Lojas Americanas (LAME3) e às da BR Malls (BRML3). "Extremamente barato, o American BankNote (ABNB3) é líder em todos os segmentos em que atua", diz Lika.<br><br>Aproveitando novos projetos da Petrobras, a Confab (CNFB4) e a Wilson Sons (WSON11) deverão ter altas na Bolsa. A vedete Marcopolo (POMO4), indicada por diversas corretoras, tem perspectivas relacionadas à renovação de frota de ônibus rodoviários, definição de novas regras de licitação para as linhas e aumento de número de passageiros com o crescimento da renda e de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas.<br><br>Mesmo com o ressurgimento da economia mundial depois da maior crise desde a Grande Depressão, as commodities não estão na lista de investimentos favoritos da Fator. "Parte das expectativas positivas para esse segmento está baseada na continuidade da fraqueza do dólar, que deverá ter cotação estável de 1,75 real", diz Takahashi. "Mesmo assim o câmbio é muito volátil. Então, não dá para apostar com convicção nesse setor". A única exceção é a Vale (VALE3), que deverá pegar carona no crescimento da demanda de produção industrial, conforme indicam as projeções de Takahashi. "O minério de ferro é um negócio menos suscetível a um eventual abalo na economia mundial", afirma.</p>