Pessoas correndo: Para especialista, a taxa de administração é mais relevante do que a de carregamento (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2014 às 06h00.
Dúvida do internauta: Tenho um plano de previdência privada desde 2009, na modalidade VGBL, com taxa de carregamento de 4%. Seria vantagem mudar para outro banco que diz ter taxa de carregamento de 0%?
Resposta de Fernando Meibak*:
O principal fator de custo nesse tipo de plano é a taxa de administração, que incide mensalmente sobre o patrimônio. Avalie principalmente essa taxa e a compare com as taxas oferecidas por outras instituições.
A taxa de carregamento recai sobre os aportes, ou seja, ela é descontada sobre o valor de cada investimento que você faz no plano. Apesar de ser elevada, essa taxa se dilui no longo prazo.
Há instituições que não cobram taxa de carregamento. Pesquise, compare e pressione seu banco para conseguir condições melhores, já que você pode utilizar o mecanismo de portabilidade e migrar para o plano de outra instituição.
Taxas de administração aceitáveis são de no máximo 1,5% ao ano. Acima disso, eu recomendaria tentar mudar de banco ou mesmo avaliar fazer investimentos de longo prazo via Tesouro Direto, adquirindo Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B), que rendem juros mais a variação da inflação (IPCA).
Pelo site do Tesouro é possível consultar a lista das taxas de administração cobradas pelas instituições habilitadas a negociar títulos públicos. Algumas, inclusive, isentam o investidor da cobrança dessa taxa.
Veja no vídeo a seguir como iniciar o investimento no Tesouro Direto:
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* Fernando Meibak é sócio da consultoria Moneyplan, ex-diretor de gestão de investimentos do ABN-Amro Real e HSBC Brasil e autor do livro “O Futuro Irá Chegar! Você Está Preparado Financeiramente para Viver até os 90 ou 100 Anos?”.
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