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Devemos anunciar nesta semana mutirão para renegociar dívidas, diz BC

A ideia é que as agências bancárias fiquem abertas além do expediente normal, para promover renegociações de dívidas antes do Natal e do ano novo

Dívidas: Banco Central deve anunciar medidas para facilitar renegociação de dívidas (Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images)

Dívidas: Banco Central deve anunciar medidas para facilitar renegociação de dívidas (Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2019 às 17h30.

Brasília - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira que a instituição anunciará, ainda nesta semana, um mutirão para renegociação de dívidas bancárias. A ideia é que as agências bancárias fiquem abertas além do expediente normal, para promover renegociações de dívidas antes do Natal e do ano novo.

Este mutirão estará ligado a cursos de educação financeira. O presidente do BC também lembrou que a instituição possui um programa para implementar a educação financeira nas escolas. "É um programa que não deve ter nenhuma notícia específica até o ano que vem", acrescentou.

Campos Neto participou de audiência pública na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), na Câmara dos Deputados.

Cheque especial

O presidente do Banco Central afirmou que o novo plano para o cheque especial deve ser divulgado "antes do fim do ano". Em eventos públicos anteriores, Campos Neto havia pontuado que as novas regras para o cheque especial estariam próximas de ser lançadas.

"Precisamos fazer uma reengenharia do cheque especial", disse Campos Neto. Segundo ele, o cheque especial - assim como o rotativo do cartão de crédito - é um produto regressivo, no qual "quem está embaixo da pirâmide paga o custo de quem está em cima". Na prática, de acordo com Campos Neto, o cheque especial é mais usado por quem tem menos renda e menos educação financeira.

Uma das avaliações do BC é que, ao disponibilizar um limite ao cliente, o banco está sendo onerado, mesmo que esses recursos não sejam utilizados. Esse custo para a instituição financeira estaria sendo bancado pelos clientes que efetivamente utilizam o limite do cheque especial - geralmente, aqueles com menor poder aquisitivo.

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