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Apresentado por YPO

Curadoria nos investimentos: como investir diante de tanta oferta?

Número de assets e produtos aumentou de forma significativa nos últimos anos. Com isso, a busca por um portfólio equilibrado e rentável se tornou desafiadora

Investimentos: contar com alguém qualificado faz toda a diferença na hora de definir uma estratégia de diversificação equilibrada (Pattanaphong Khuankaew / EyeEm/Getty Images/Getty Images)

Investimentos: contar com alguém qualificado faz toda a diferença na hora de definir uma estratégia de diversificação equilibrada (Pattanaphong Khuankaew / EyeEm/Getty Images/Getty Images)

Pier Mattei
Pier Mattei

Colunista

Publicado em 10 de abril de 2023 às 12h07.

Última atualização em 15 de maio de 2023 às 17h03.

O que antes era um problema de falta de oferta, hoje se tornou um problema de excesso. Por isso, a curadoria nos investimentos se tornou fundamental nos dias atuais. 

Há pouco mais de 20 anos, o mercado financeiro do Brasil era dominado pelos grandes bancos, que concentravam todo acesso e oferta de produtos financeiros. Em paralelo, um país refém da inflação e dos juros altos criou uma cultura de investimentos que se dividia basicamente entre poupança, imóveis e outros ativos, sempre tidos como “mais conservadores”, na qual figuravam até itens como linhas telefônicas, algo hoje inimaginável.   

Felizmente, este cenário começou a mudar em meados de 2009 com o surgimento das plataformas de investimento, que democratizaram o acesso aos mais variados tipos de aplicações financeiras, das mais usuais até as mais sofisticadas, que antes se restringiam a uma parcela muito pequena de investidores.  

Esse movimento fez com que muitos brasileiros começassem a sair do dito “tradicional” para, aos poucos, formarem posições em títulos de crédito privado como CRAs e CRIs, em ações, fundos imobiliários e até em investimentos alternativos como private equity e venture capital

Qual é o perfil de investimentos hoje?

Dados da B3 nos mostram o quanto evoluímos, mas também nos trazem pistas do caminho que ainda precisamos percorrer uma vez que a parcela da população brasileira que investe não chega a 5% do total de pessoas que vivem no país. 

Em meados de 2013, o número de CPFs registrados na B3 era de pouco mais de 500 mil. Hoje, dez anos depois, são mais de 5 milhões. 

Ainda que estejamos longe do ideal, o número de investidores cresceu de forma exponencial, sendo acompanhado de perto pela quantidade e complexidade dos produtos disponíveis. 

De acordo com a Anbima, as gestoras independentes cresceram de forma acelerada desde 2017. Só em três anos, o ranking da entidade registrou cem novos nomes, totalizando hoje mais de 900 casas de gestão no país. 

Além disso, o número de plataformas criadas nos últimos dez anos também foi bastante expressivo. Atualmente, abrir conta em uma corretora se tornou algo muito simples e que pode ser feito em poucos minutos. 

Como resolver os desafios na vida do investidor?

É inegável que a vida do investidor ficou melhor. Mas isso não significa necessariamente que ela ficou mais fácil. Esse aumento de opções deixou muita gente perdida, especialmente, com o protagonismo das redes sociais, que informam e desinformam ao mesmo tempo. 

Em outras palavras, se antes a falta de oferta era um problema, hoje o excesso dela tem trazido um desafio inédito para o investidor brasileiro: como fazer uma curadoria adequada da oferta de produtos, conteúdos e serviços? Como ter a certeza de que estou escolhendo o que é melhor para o meu futuro? 

A resposta não é simples e tampouco acredito que exista apenas um caminho, mas duas coisas são essenciais: a primeira delas é contar com o acompanhamento de um profissional especializado, cuja missão seja conhecer de verdade o cliente e que o ajude a navegar melhor nesse mar de possibilidades. 

Seja um assessor de investimentos, um consultor ou um gestor patrimonial, contar com o auxílio de alguém qualificado faz toda a diferença na hora de definir uma estratégia de diversificação equilibrada, que traga rentabilidade, mas que não coloque em cheque o patrimônio muitas vezes construído ao longo de gerações.

E o segundo elemento fundamental é a confiança. Em uma era com tantas informações e incertezas, este fator nunca esteve tão em alta. Aqui vale o mesmo raciocínio que já usamos em muitas áreas de nossa vida. Assim como na hora de escolher um advogado ou um médico, por exemplo, mais importante do que simplesmente contar com uma instituição de renome, é contar com pessoas de sua confiança por trás.  

Investir não é uma receita de bolo e cada indivíduo ou família precisa de um cuidado especial. Para vencer no longo prazo, o acompanhamento de um especialista de confiança é fundamental.

Quando falamos de construção de patrimônio, falamos de presente e de futuro. Ter cuidado e escolher bem o que e quem é melhor para você são os melhores caminhos para a realização de objetivos e sonhos. 

Afinal, por trás da formação de todo patrimônio, há sempre uma história que merece ser preservada. Pense nisso! 

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