Minhas Finanças

Construtoras vão dar desconto mínimo de R$ 3 mil em imóveis no país

Campanha é feita em parceria com a Caixa, que condede atualmente seis meses de carência para pagamento do financiamento

Imóveis: desconto mínimo poderá ser sobre o valor do imóvel, taxas ou impostos (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

Imóveis: desconto mínimo poderá ser sobre o valor do imóvel, taxas ou impostos (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 24 de abril de 2020 às 14h25.

Última atualização em 24 de abril de 2020 às 18h10.

Construtoras e incorporadoras de todos os portes iniciaram uma operação nacional de estímulo à compra de imóveis. A campanha "Vem Morar" tem parceria com a Caixa Econômica Federal e inclui tanto imóveis econômicos e unidades do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) quanto empreendimentos de alto padrão com desconto mínimo de R$ 3.000 sobre o valor do imóvel.

A Caixa vai oferecer carência de seis meses para o início do pagamento do financiamento e as construtoras e incorporadoras que aderirem à campanha deverão oferecer ao comprador o desconto mínimo, que pode ser por meio de um desconto no preço do imóvel, isenção de taxa ou imposto.

A iniciativa terá duração inicial de 60 dias e poderá ser prorrogada no futuro. Seu objetivo é não apenas preservar o emprego como, também, gerar novos postos de trabalho na construção civil durante a pandemia do novo coronavírus.

A oferta de condições especiais ao comprador na comercialização de imóveis foi articulada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).

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A Caixa autorizou o uso de sua marca pelas empresas que aderirem à campanha. Construtoras e incorporadoras atenderão a um conjunto de exigências e o agente financeiro promete agilidade na concessão de financiamento - os pedidos serão concluídos em até 24h. A campanha acontecerá simultaneamente em todo o Brasil.

Segundo maior empregador do país, com mais de 2 milhões de trabalhadores com carteira assinada e outros 4 milhões de postos de trabalho indiretos, a construção civil afirma ter reforçado seus protocolos de segurança e saúde para manter suas atividades  em meio à Covid-19.

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