Contar com o suporte de uma equipe experiente e ter acesso à informação são os primeiros passos para que a emoção passe de vilã a aliada na hora de investir (iStock/iStockphoto)
Paula Gondim
Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 10h00.
Última atualização em 24 de abril de 2019 às 17h34.
É inevitável: todo investidor de renda variável sente aquele frio na barriga quando as ações despencam ou disparam. Os mais experientes, porém, não se apavoram nem vendem – ou compram – de forma impulsiva. E é isso que garante o sucesso no longo prazo. Mas como fazer para controlar o lado emocional e evitar que a ansiedade ou a euforia entrem no caminho do sucesso financeiro? Melhor ainda: como utilizar as emoções a favor do rendimento?
Essa é uma dúvida que, comumente, atinge os investidores iniciantes. Em parte, porque falta educação financeira básica, afirma André Bona, consultor especializado em finanças pessoais e parceiro de conteúdo do banco BTG Pactual digital. “Geralmente, a pessoa começa a investir porque tem dinheiro guardado e procura uma rentabilidade maior, sem ter objetivos claros”, explica. “E, então, se depara com uma série de informações desencontradas e passa por dificuldades para entender como o investimento funciona. Por isso, acaba agindo na base da tentativa e erro, o que gera insegurança e ansiedade.” Resultado: na empolgação, o investidor compra muitas ações de uma empresa que está em alta, sem nem imaginar que poderão sofrer queda. Ou, na ansiedade, vende papéis rapidamente, com medo da oscilação negativa.
Acontece que o método de tentativa e erro pode funcionar em uma série de atividades, mas não no mundo dos investimentos. “A pessoa não evolui errando, porque o cenário muda todos os dias e uma regra que você aprende hoje pode não servir amanhã”, diz Bona. Na medida em que tenta melhorar seus rendimentos e continua não vendo resultados, o investidor tende a se tornar mais emocional e menos racional. O antídoto para esse círculo vicioso é muito simples: acesso a informações confiáveis.
Análise racional
É fundamental, desde os primeiros passos no mundo da renda variável, contar com o suporte de uma equipe com experiência no ramo. Ela deve ser capaz de lidar com o grande volume de informações que o mercado gera todos os dias e, de acordo com o cenário, assessorar o cliente. “Uma assessoria de confiança ajuda a filtrar o que é realmente útil para o investidor naquele momento e ainda o auxilia para que aplique o dinheiro adequadamente e mantenha um plano de investimento – essencial para atingir os objetivos”, afirma Bona.
O BTG Pactual digital, por exemplo, coloca um time de especialistas à disposição e oferece análises detalhadas, que podem ser conferidas em uma plataforma digital de leitura acessível. A vantagem adicional é o fornecimento de informações transparentes sobre o rendimento de cada carteira separadamente. “A transparência com a corretora garante o alinhamento com o plano do investidor”, conta o consultor.
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Além dessa assessoria, estudar o mercado por conta própria certamente ajuda. Segundo Bona, observar os balanços, que indicam a tendência da empresa para o longo prazo, é uma boa dica de acompanhamento para quem investe. “Dessa forma, não me preocupo se a ação de uma empresa em que eu invisto caiu 5 ou 10 pontos percentuais. Porque entendo o contexto”, explica.
Conhecer todos os produtos disponíveis no mercado de investimento também é uma boa ideia. Afinal, investir, por poucos meses, o dinheiro guardado para o casamento de um filho não é a mesma coisa que guardar dinheiro para comprar um imóvel dentro de cinco anos ou garantir a aposentadoria no futuro. “Cada produto tem suas características, seu tempo de maturação. É preciso conhecê-los a fundo antes de fazer escolhas. É quando o cliente iniciante percebe que não basta apenas ter dinheiro guardado para entrar no mundo dos investimentos, é preciso ter objetivos mais claros para investir com método”, afirma Bona.
Ajuste nas expectativas
O conhecimento adquirido ajuda a lidar com outra fonte de ansiedade: as expectativas exageradas. Afinal, não é porque a Bolsa de Valores como um todo cresceu, por exemplo, 30% em determinado período, que os investimentos pessoais deverão subir no mesmo ritmo. Conhecer o mercado ajuda a saber avaliar um investimento, sem sofrer com resultados que, aparentemente, não são tão expressivos no curto prazo.
Assim, é possível lidar com o mundo da renda variável sem sofrer tanto com as quedas – afinal, toda carteira, mesmo dos maiores e mais famosos investidores do planeta, oscila bastante.
Com o passar do tempo, o investidor iniciante se torna capaz de assumir maiores riscos sem tremer na base. E, mais importante ainda, desenvolvendo o instinto necessário para transformar a euforia ou a ansiedade em aliadas poderosas para garantir resultados ainda melhores. “O investidor se torna mais experiente e passa a usar a emoção a seu favor. Ele consegue desenvolver um feeling capaz de disparar um alerta em situações potencialmente mais arriscadas ou uma maior segurança mesmo em situações de risco no curto prazo, mas que, no longo prazo, são uma excelente opção.”
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