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Como fazer da compra do imóvel um ótimo negócio

Comprador deve pensar no imóvel como retaguarda financeira, ensina a avaliadora Consul Patrimonial

Avaliar bem, para depois comprar, sugere especialista (Divulgação/Imovelweb)

Avaliar bem, para depois comprar, sugere especialista (Divulgação/Imovelweb)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 14h41.

São Paulo - Antes de adquirir um imóvel, o comprador deve pensar para além do sonho de ter a casa própria. O futuro do bem adquirido pode ter diferentes desenhos, como ser utilizado na garantia do empréstimo para reformá-lo; ou ser vendido, para a compra de outro.

Quem compra imóvel para morar, fará o melhor negócio espelhando-se nas atitudes de quem adquire propriedades para investir. Estes avaliam a oportunidade de compra sob vários aspectos de mercado, a exemplo de localização, infraestrutura urbana, facilidades de locomoção, fatores que pesam na valorização do imóvel.

A valorização é importante para o investidor, tanto quanto o é a quem compra para morar. O mesmo raciocínio vale para o imóvel comercial ou industrial – que, eventualmente, poderá garantir crédito para ampliações.

Com a experiência de quem avalia imóveis em todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, e conta entre seus clientes os maiores bancos do país, a Consul Patrimonial aborda a questão da valorização imobiliária reforçando que o bom negócio imobiliário deve atender a razão, além do sonho.

“Tanto o comprador que pretende realizar o sonho da casa própria, quanto a empresa que precisa de crédito para crescer precisam avaliar o imóvel que darão em garantia para aumentar as chances de aprovação e o tempo de liberação dos recursos”, pondera Vinicius de Oliveira Neto, diretor executivo da Consul Patrimonial.

“Quanto maior a liquidez, maior a garantia do banco de que o imóvel será vendido rapidamente, caso haja inadimplência. Por isso, uma pessoa física que deseja adquirir um bem, ou um empresário que precisa captar recursos, deve escolher corretamente o imóvel garantidor, antes de chegar ao banco”, explica o executivo.


Marcus Vinicius diz que, em muitas instituições financeiras, o valor do bem precisa ser entre 1,3 a duas vezes o valor do empréstimo solicitado. Porém, não é o proprietário quem diz quanto vale o imóvel, mas sim, um laudo técnico de avaliação imobiliária realizado por empresa credenciada junto ao banco. Os imóveis podem ser casas, apartamentos, terrenos, fazendas, galpões ou unidades comerciais.

O mercado imobiliário

O volume de crédito no sistema financeiro brasileiro, que em junho de 2010 totalizou R$ 1,53 trilhão e representou uma relação crédito/PIB de 44,6%, passou a R$ 1,83 trilhão em junho de 2011. No financiamento à pessoa física, destaca-se o crédito direcionado, com aumento de 33,8% em 12 meses, relacionado, principalmente, ao financiamento imobiliário.

De acordo com a Consul, o crédito imobiliário no Brasil representa hoje aproximadamente 4% do PIB brasileiro, diferente dos Estados Unidos e Inglaterra, onde esta modalidade atinge 70%. A empresa acredita que este número aumentará bastante até 2015.

“Avaliando o atual crescimento, cenário interno favorável e a demanda esperamos que as previsões do governo, da Caixa Econômica e dos demais bancos superem a premissa de que em 2015 o Brasil poderá estar com uma relação Crédito Imobiliário/PIB de 10%", estima o diretor da Consul Patrimonial, Marcus Vinicius de Oliveira Neto.

Para o executivo, “o grande trunfo da concessão de crédito chama-se imóvel, a garantia de que a instituição financeira não receberá um calote”. Portanto, antes de comprar, é de bom tamanho chegar a um imóvel que faça bonito num mercado que não está para brincadeiras.

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