São Paulo - Febre nos Estados Unidos, os cupons de desconto têm ganhado mais destaque no mercado de consumo brasileiro com o surgimento de sites especializados nesse modelo de oferta.
Os cupons são oferecidos aos usuários pela internet por meio de códigos. Assim, para desfrutar do benefício, o comprador precisa apenas anotar o código de desconto e digitá-lo em um campo específico para isso, que costumam aparecer na página de finalização da compra.
Os códigos podem ser encontrados nas próprias lojas que oferecem os descontos, ou podem ser consultados nos sites que são especializados na oferta dos cupons. No Brasil, a prática ainda não é adotada por lojas físicas e se restringe ao e-commerce.
De acordo com o site Cupons Mágicos, que está presente no Brasil e em outros cinco países, um usuário que realiza compras em lojas online com frequência pode economizar até 4.733 reais por ano utilizando cupons de desconto.
Esse valor foi calculado a partir de uma simulação, na qual foram estimados gastos anuais para diferentes classes de produtos e a média de desconto oferecida nos cupons em cada segmento. Confira a seguir:
Fonte: Cupons Mágicos
Desvantagens
Apesar das vantagens, existem restrições para a utilização dos cupons, e não são poucas. Alguns cupons são válidos apenas se o consumidor gastar um valor alto na compra, outros valem somente para categorias de produtos específicos (como para suplementos, em uma loja de artigos esportivos), e outros oferecem descontos bem baixos.
Para checar se o cupom realmente trará vantagens, o consultor financeiro André Massaro sugere que o consumidor compare o preço do produto, com o desconto do cupom, aos valores praticados pelo mesmo item em outras lojas.
“É importante verificar em sites comparadores de preços se o cupom é real. Algumas empresas podem se aproveitar disso apenas para ter mais visibilidade, sem oferecer descontos vantajosos”, diz o consultor
Leonardo Li Puma, gerente de afiliados do Cupons Mágicos, afirma que essa facilidade de comparação é justamente o que força as empresas a oferecerem descontos reais.
“O mercado de e-commerce é muito competitivo. Se o consumidor percebe que o cupom não oferece vantagem, buscará outra loja que oferece o mesmo item por um preço mais competitivo ou que tenha um cupom de desconto que o faça economizar de fato”, afirma Puma.
Descontos variam
Os descontos oscilam muito de acordo o tipo de produto e a empresa. Segundo Maria Fernanda Junqueira, cofundadora e CEO do site CupoNation, os cupons podem gerar descontos de 5% a 90%, mas a maioria fica na faixa de 10% a 20%.
“No setor de eletrônicos, por exemplo, como a concorrência é alta e os preços são mais tabelados, dificilmente os descontos chegam a 80%. Já no segmento de moda, as empresas têm margem mais flexíveis e os descontos podem ser mais agressivos”, diz Maria Fernanda.
Leonardo Li Puma também afirma que no Cupons Mágicos a maioria dos descontos varia entre 10% a 20% e acrescenta que algumas lojas oferecem também descontos em valores absolutos, que costumam variar entre 10 reais a 100 reais.
Ele comenta que os cupons com maior desconto geralmente são restritos a classes específicas de produtos e os cupons com menores descontos são aqueles que não possuem tantas restrições.
Para evitar que as lojas parceiras aproveitem a visibilidade dos cupons, mas sem oferecer descontos reais, os sites especializados, como o CupoNation e o Cupons Mágicos, possuem equipes que testam a validade dos cupons com frequência.
Por que a moda ainda não pegou de vez no Brasil?
Se os cupons parecem tão bons, por que muitos brasileiros ainda não usam esse recurso? Um dos motivos é a falta de conhecimento das empresas sobre como execturar da melhor forma as políticas de desconto.
Isso ficou evidente nas útimas edições da Black Friday no Brasil, evento que promove a realização de ofertas em uma sexta-feira de novembro. Algumas empresas foram acusadas de subir os preços pouco antes do evento para fingir que estavam oferecendo descontos.
Assim, consumidores apelidaram o evento de “Black Fraude” e reclamaram que as empresas estavam oferecendo produtos pela "metade do dobro do preço".
André Massaro também diz que o perfil de consumo do brasileiro inibe uma expansão mais rápida dos cupons. “No Brasil, a moda do cupom de desconto é intermitente, ela vem e depois some porque o brasileiro não briga muito por preço, ele não tem essa cultura”.
O consultor diz que essa característica ficou bem clara em anos recentes, diante do aumento de renda da população. "Com mais dinheiro, os consumidores se preocupavam apenas em checar se conseguiam arcar com as parcelas, sem se importar com o preço que era cobrado"
Com a economia em crise, a inflação em alta e o crédito mais restrito, a moda dos cupons pode voltar, já que o foco agora é achar descontos e enxugar o orçamento.
Modelo de negócio
Para se sustentar, os sites especializados na oferta de cupons trabalham com o modelo de marketing de afiliação, no qual eles obtêm um retorno sempre que o usuário realiza uma compra nas lojas parceiras.
Já as empresas parceiras, que vendem os produtos com desconto, ganham com a maior visibilidade que o cupom traz.
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1. Tudo sob controle
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1/17 (Raul Junior//Você S/A)
São Paulo - Esqueça as sete ondinhas, as roupas amarelas e as folhas de louro. Se em 2015 uma das suas metas é ficar em paz com as finanças, nada melhor do que começar o ano fazendo um
orçamento. Registrar as despesas e receitas é o ponto de partida de qualquer projeto financeiro, seja para alcançar o primeiro milhão, comprar um imóvel ou apenas para sair do vermelho. Nesta galeria você encontra uma
lista com 15 opções de ferramentas para controlar seu orçamento pessoal. São
aplicativos, sites, planilhas de Excel e até livros, que agradam desde os mais conectados até aqueles que ainda preferem fazer suas anotações no papel. Navegue pelas fotos e escolha a sugestão que mais combina com você.
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2. GuiaBolso - Para quem não tem tempo para perder
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2/17 (Reprodução)
O
GuiaBolso está entre os 10 apps de finanças mais baixados da Apple Store, venceu o prêmio de empreendedorismo digital INFO Start de 2014 e ao ser relançado, em agosto de 2014, foi classificado como um dos melhores apps novos pela Apple, passando inclusive o app de paqueras Tinder. A ferramenta é ideal para quem não tem paciência de preencher gasto por gasto na planilha. Ao inserir os dados das suas contas bancárias, o aplicativo organiza todas as informações, como o valor do salário, as despesas realizadas, os extratos de cada cartão, etc. Uma vez cadastradas as contas, o app também atualiza cada transação automaticamente. “Não existia uma ferramenta brasileira que classificasse os gastos automaticamente e muitas pessoas não planejavam seu orçamento por causa disso. Nosso grande diferencial é que fomos a primeira ferramenta do Brasil a automatizar o processo”, afirma Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. Pode ser acessado nas versões para
web ou para
iOS.
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3. Idec - Para quem quer avançar do papel para o computador
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3/17 (Reprodução)
A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é indicada para quem sempre anotou os gastos no papel e ainda não está muito acostumado ao uso de planilhas no computador. A primeira página do documento é dedicada apenas a instruções sobre como usar a ferramenta. O manual também ajuda quem nunca fez um orçamento antes, já que inclui definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “aplicações”, que pemite observar a evolução dos investimentos.
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4. Kakebo - Para quem aprecia os hábitos orientais de organização
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4/17 (Divulgação/Assessoria de imprensa Grupo Editorial Record)
Kakebo é uma palavra em japonês que significa “livro de contas para a economia doméstica”. Fenômeno no Japão, a agenda financeira foi traduzida para o português e publicada pela editora Best
Seller. Além de possuir tabelas para anotar os gastos e as despesas, também tem espaços dedicados à reflexão sobre os êxitos, esforços e fracassos de cada mês. O livro ainda traz dicas sobre como controlar as finanças, sempre usando uma linguagem lúdica. Nas primeiras páginas, por exemplo, um trecho explica que o porco é um símbolo de futuro e prosperidade e o lobo é um dos animais caçadores por excelência. “Neste Kakebo, o gasto é representado por um lobo voraz, que a cada fim de mês trava uma batalha contra o porquinho da economia”, diz o livro.
Link para compra.
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5. Finance - Para se livrar dos recibos
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5/17 (Reprodução)
O app Finance permite fotografar e anexar documentos, como recibos, cupons fiscais, comprovantes de pagamentos, etc. As transações podem ser classificadas por centro de custo para facilitar a análise de resultados. Por exemplo, ao fazer uma viagem é possível criar um centro de custo para separar as despesas desse evento das demais. Além disso, possui um sistema de notificações para contas a pagar. Disponível para
iOS e
Android.
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6. Microsoft Office - Para quem aprecia uma boa planilha de Excel
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6/17 (Reprodução)
A planilha elaborada pela equipe do Microsoft Office é clara, completa e intuitiva. Para usá-la, basta inserir sua renda e as despesas do mês em uma das classes de gastos. A própria planilha calcula o saldo final do orçamento.
Link para download.
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7. Dinheirama - Para quem quer dicas sobre como usar bem o dinheiro
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7/17 (Reprodução)
Desenvolvida pelo Dinheirama, empresa especializada em educação financeira, a ferramenta traz dicas importantes sobre como administrar as finanças pessoais. Diferentemente de outros aplicativos, as notícias vêm em grande quantidade e são sempre atuais, já que a ferramenta é abastecida pelo conteúdo produzido para o site do Dinheirama. O usuário também pode fazer o upload dos extratos bancários e importar automaticamente todas as informações neles contidas. Disponível nas versões
web,
Android e
iOS.
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8. Gastos Diários - Para quem gosta de gráficos
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8/17 (Reprodução)
Além de organizar as rendas e despesas e registrar por data as movimentações financeiras, o app analisa os resultados em relatórios e gráficos que mostram a relação entre as entradas e saídas do orçamento. Também permite que criar um backup dos dados. É o décimo app mais baixado do Google Play, apenas atrás de aplicativos de bancos e de cartões de crédito. Disponível para
Android.
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9. Moni - Para quem só quer registrar receitas e despesas
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9/17 (Reprodução)
Com um design simples, o Moni é indicado para quem está começando a descobrir o universo dos apps.
A ferramenta basicamente registra receitas e despesas e mostra o saldo final do usuário. Também é uma boa opção para quem gosta de fazer as anotações do seu jeito. “Em uma era que tantas coisas são automatizadas, algumas vezes você tem que fazer algo de forma manual para dar certo”, diz a descrição do app na Apple Store. Disponível para iOS e Android.
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10. Gerenciador Financeiro Mobills - Para quem gosta de fóruns
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10/17 (Reprodução)
Os gastos e receitas são cadastrados no app de forma bem simples. A ferramenta pode ser acessada pelo computador ou pelo celular e ao sincronizar os dados na nuvem o usuário consegue acessar as informações por ambas as plataformas. Também é possível interagir com outros usuários e com os administradores do Mobills na área de fórum, seja para fazer comentários ou para pedir dicas sobre finanças pessoais. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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11. BM&FBovespa - Para acompanhar a evolução dos investimentos
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11/17 (Reprodução)
A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: ações, Tesouro Direto, renda fixa, previdência privada e outros.
Download.
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12. Toshl Finanças – Para quem não quer "firulas"
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12/17 (Reprodução)
O aplicativo Toshl tem quatro abas principais: uma para despesas, outra para as receitas, uma que mostra o somatório das despesas e receitas e por fim uma aba para incluir o orçamento, ou seja, quanto se pretende gastar no mês. As despesas e receitas são classificadas por tags escritas pelo próprio usuário. O aplicativo é intuitivo e uma boa opção para quem prefere uma ferramenta mais simples, sem muitos recursos. Os dados ficam na nuvem e podem ser acessados também pelo
site. Disponível para
iOS e
Android.
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13. Minhas economias - Para alcançar objetivos
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13/17 (Reprodução)
O principal destaque da ferramenta é o chamado “Gerenciador de sonhos”. Ao informar uma meta, como a compra de um imóvel ou carro, e o seu custo estimado, o sistema calcula quanto será preciso poupar por mês e apresenta uma lista de dicas sobre como alcançar o objetivo. O recurso “Minhas Respostas” também permite solucionar dúvidas de finanças pessoais com os gerenciadores do app e outros usuários. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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14. Academia do Dinheiro - Para quem quer cortar os gastos por impulso
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14/17 (Reprodução)
A planilha da Academia do Dinheiro, elaborada pelo consultor financeiro Mauro Calil, divide as despesas entre: gastos necessários e gastos por impulso. A intenção é mostrar exatamente o peso que os gastos não essenciais têm no orçamento, facilitando o corte de despesas, se necessário. É uma planilha clássica, que concentra todos os tópicos em apenas uma aba de Excel. Ela traz sugestões dos tipos de gastos mais comuns, mas é possível inserir novas classes de despesa facilmente, já que a planilha deixa algumas linhas livres para isso.
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15. Organizze - Para quem busca o básico
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15/17 (Reprodução)
Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 9,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e cartões de crédito. Disponível para
iOS e
Android.
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16. Orçamento Inteligente - Para quem faz o orçamento em conjunto
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16/17 (Reprodução)
Inspirado no design do bloco de notas da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por possibilitar a sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
iOS.
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17. Agora veja os itens de luxo que são caros até para quem ganha na loteria
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17/17 (Divulgação/JamesEdition)