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Com IPO da BM&F, Bovespa ganha 17 mil pequenos investidores em um mês

A oferta inicial de ações da BM&F atraiu um número de recorde de investidores e levou a uma corrida às corretoras

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Com o sucesso dos IPOs na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), os bancos e corretoras estão registrando cada vez mais pedidos de pessoas interessadas em comprar e vender ações. No mês de novembro, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) contabilizou mais de 327 mil contas de investidores pessoa física, ante a cerca de 310 mil em outubro. Só a Bovespa Holding, que estreou na Bolsa em outubro, registrou 63.929 mil investidores pessoa física. A BM&F, que teve demanda superior à da Bovespa, ainda não divulgou esses dados, pois, até a data de ontem, não havia encerrado seu período de oferta. Estima-se, entretanto, que até 280 mil pessoas tenham participado.

De acordo com último balanço mensal da Bovespa, o volume financeiro do total movimentado alcançou 128,7 bilhões de reais em novembro, uma queda de 13,% quando comparado aos 148,4 bilhões de reais em outubro. No entanto, o volume médio diário alcançou 6,77 bilhões de reais, superando os 6,74 bilhões de reais do mês anterior. No mês passado, foram realizados 3,8 milhões de negócios, com uma média diária de 202.385 transações, contra 4,3 milhões de negócios e a uma média de 195.409 operações por dia.

A participação do home broker, sistema de negociação de ações via internet, também foi bem expressiva no mês de novembro. O número de investidores com ordens de compra ou venda alocadas alcançou uma máxima histórica, passando de 173.502 em outubro para 215.424 pessoas. A participação do home broker em volume foi de 9,38% e, no número de negócios, de 29,58%, contra 9,12% e 28,82% em outubro, respectivamente. O volume financeiro médio diário somou 1,17 bilhão de reais, com 117.794 transações, superando os 1,1 bilhão de reais e as 111.047 operações realizadas em outubro. Entretanto, o volume total movimentado pelo home broker ficou abaixo do índice de outubro, sendo de 22,2 bilhões reais em relação a 24,3 bilhões de reais do mês anterior. A soma de todos os negócios também foi reduzida, de 2,4 milhões em outubro para 2,2 milhões em novembro. No último balanço, 57 corretoras ofereceram o serviço, uma a menos do que no mês anterior.

Em relação aos recursos de investidores estrangeiros, eles continuam liderando a movimentação financeira da Bovespa. Até o mês de novembro, seus investimentos somavam 44,047 bilhões de reais em ações nas ofertas públicas realizadas durante todo o ano, o que corresponde a 75,1% dos 58,194 bilhões de reais em ações vendidas em ofertas. No último mês, a participação deles foi de 35,34% do volume total, ante 34,21%. Os investidores institucionais ficaram com 30,33%, as pessoas físicas com 23,87%, as instituições financeiras com 8,43%, as empresas com 1,81%, e outros com 0,22%.

As ações que registraram maior giro financeiro em novembro foram os papéis preferenciais (PN) da Petrobras (22,5 bilhões de reais) e as preferenciais classe A da Vale do Rio Doce (13,2 bilhões de reais). O valor de mercado (capitalização bursátil) das 405 empresas com ações negociadas na Bovespa somou 2,4 trilhões de reais. A Bovespa contabilizou 2.107 clubes de investimento, sendo 66 novos no último mês. O Ibovespa encerrou o mês de novembro com queda de 3,5%, a 63.006 pontos. De janeiro a novembro, o índice teve alta acumulada de 41,6%.

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