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Com alta da inflação, vale-refeição dura apenas 13 dias

Em 2019, antes da pandemia, a durabilidade média era de 18 dias

Bares e Restaurantes: Diageo oferece ajuda financeira para a reabertura (Germano Lüders/Exame)

Bares e Restaurantes: Diageo oferece ajuda financeira para a reabertura (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 16h22.

O custo médio da refeição fora de casa já chega a R$ 40,64 no País, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Com esse preço, o vale-refeição dos trabalhadores tem acabado antes do mês chegar à metade, em apenas 13 dias. Em 2019, antes da pandemia, a durabilidade média era de 18 dias.

A constatação vem de um levantamento realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos em sua base de clientes, que mostra que a duração do benefício ficou mais curta desde a chegada da pandemia no País até junho.

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"Se considerarmos que cada transação acontece em um dia útil, podemos dizer que hoje o trabalhador precisa desembolsar nove dias do salário para almoçar e assim fechar o mês até a próxima recarga do benefício uma vez que as empresas geralmente consideram 22 dias úteis na concessão do crédito", afirma Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Sodexo Benefícios e Incentivos.

Segundo ele, as empresas têm ficado atentas a este cenário, reajustando o valor do crédito do benefício. "Importante lembrar que no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior, empresas de todos os portes aumentaram, em média, 7,42% o valor do crédito do cartão refeição, justamente por entender que a oferta de benefícios ao trabalhador é questão de estratégia de negócio na atração e retenção dos melhores talentos", diz.

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