Mercado imobiliário

CMN deve elevar teto de imóvel financiável com FGTS

Teto deve ser elevado de 950 mil para 1,5 milhão de reais; se confirmado, será a terceira vez em menos de dois anos que limite máximo é revisado para cima

Imóveis: segundo BTG Pactual, medida beneficiará sobretudo construtoras de imóveis de alto padrão (Petmal/Thinkstock)

Imóveis: segundo BTG Pactual, medida beneficiará sobretudo construtoras de imóveis de alto padrão (Petmal/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2018 às 17h58.

Última atualização em 31 de julho de 2018 às 18h21.

São Paulo - O teto do valor de imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS deve ser elevado de 950 mil para 1,5 milhão de reais nesta terça-feira, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

Participantes do mercado imobiliário aguardam um anúncio do Conselho Monetário Nacional (CMN) por volta das 18h. Se confirmado, será a terceira vez em menos de dois anos que o limite máximo do valor de imóvel financiado com FGTS é revisado para cima.

Em novembro de 2016, o CMN havia elevado esse teto de 750 mil para 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e de 650 mil para 800 mil nos demais Estados.

Depois, em fevereiro do ano seguinte, o governo decidiu elevar o limite para 1,5 milhão de reais temporariamente em todas as regiões até o fim de dezembro.

Em nota a clientes, a equipe do BTG Pactual classificou a nova elevação como como positiva, afirmando que a decisão "reforça o grande comprometimento do governo para a recuperação do setor".

Ainda segundo o banco, a medida beneficiará sobretudo as construtoras de imóveis de alto padrão, incluindo Cyrela e Even, que possuem alavancagem mais baixa que a média do setor e estoques altos.

"Dito isso, vale lembrar que esse teto de 1,5 milhão de reais por unidade estava em vigor no ano passado e (mesmo assim), o setor teve uma performance muito mal", comentou a equipe do BTG na nota.

 

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